Foto: Reuters/Denis Balibouse
O bastonário da Ordem dos Médicos considera lamentável que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde não tenha instituído processos disciplinares aos conselhos de administração dos hospitais na sequência das mortes nas urgências no inverno passado.
Os jornais adiantam que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) arquivou os inquéritos, por "não haver matéria para processos disciplinares", e propôs "mudanças de natureza administrativa".
As mortes ocorreram entre o final de dezembro de 2014 e as três primeiras semanas de janeiro nos hospitais de S. José (Lisboa), Santa Maria da Feira, Setúbal, Peniche, Santarém, Aveiro e Garcia de Horta (Almada) numa altura em que [em plena epidemia de gripe e vaga de frio] muitas urgências viviam uma situação caótica devido ao pico de procura.