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Paulo Ferrão toma posse como presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)

por Olívia Santos

Foto: Olívia Santos - Antena 1

Nos últimos 10 anos dirigiu o Programa MIT Portugal. É professor catedrático no Instituo Superior Técnico e a sua carreira científica tem-se centrado nas áreas da energia e da ecologia industrial.

Sobre o futuro da Fundação para a Ciência e Tecnologia, Paulo Ferrão fala pela primeira vez, numa entrevista concedida à jornalista da Antena 1, Olívia Santos.

Admite que o último processo de avaliação dos centros de investigação - do tempo de gestão de Miguel Seabra, sob a tutela de Nuno Crato - foi mal conduzido e as avaliações vão ser reformuladas com vista a um novo processo que deverá avançar dentro de um ano. Para tal vai ser criado um grupo de trabalho.

Quanto aos apoios a bolseiros, não adianta números de bolsas, mas garante que não haverá áreas preferidas. Todos podem obter apoios com base nos mesmos critérios. Haverá posteriormente outro tipo de ajudas, nomeadamente no que diz respeito à internacionalização de trabalhos de cientistas e investigadores nacionais.

À frente da principal agência pública de apoio à investigação científica feita em Portugal, Paulo Ferrão admite que veria com bons olhos uma Fundação autónoma do poder político, mas para isso é preciso amadurecer primeiro o trabalho da FCT e da própria comunidade científica nacional, ainda muito jovem.
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