Chama-se Manuela de Azevedo e foi a primeira jornalista com carteira profissional mulher.
No dia em que completa o seu 104º aniversário, apresenta um livro de contos na Casa de Imprensa, pelas 17h30, e terça-feira vai ser condecorada pelo Presidente da República com o grau de Comendadora da Ordem da Liberdade.
Neste momento, confessa, está pouco entusiasmada com a condecoração mas muito mais com o livro. Teve uma vida vivida intensamente, nunca casou, não tem filhos, os familiares mais próximos são duas primas. Aos 104 anos insiste em viver sozinha com a gata Alicinha.
Manuela de Azevedo já vê muito pouco, ouve mal, é ouvinte de rádio, da Antena 1, mas é insuficiente para acompanhar os assuntos como gostaria.
Para além do jornalismo, foi a fundadora da casa-memória de Camões, em Constância, e dedicou muito do seu tempo à promoção da obra do poeta.
