Portugal foi o país da União Europeia em que a taxa de mortalidade infantil mais baixou desde 1965. Os dados constam do Anuário 2009 do Gabinete de Estatísticas da UE que analisa também o número de estudantes do Ensino Superior.
Em 1965 por cada 1000 crianças nascidas em Portugal, 64,9 morriam a seguir ao nascimento, vinte anos depois, em 1985, esse número tinha baixado para 17, 8. Em 2007 esse número recuou para 3,4.
Segue-se a Polónia (de 41,6 para 6,0), a Hungria (35,8 para 5,9), a Roménia (44,1 para 12,0), a Itália (35,0 para 3,7) e a Grécia que passou de 34,3 mortos por cada mil nascimentos para 3,5.
Entre os 27 Estados membros da União Europeia, o país que regista uma maior mortalidade infantil é a Roménia (com 12 mortos por cada mil nascimentos) em 2007. Do lado oposto da tabela está um Luxemburgo com uma taxa de mortalidade de 1,8.
Número de doutoramentos
O Anuário 2009 do Eurostat analisa também o número de estudantes do Ensino Superior na União Europeia. Os dados revelam que na Europa a 27 existem cerca de meio milhão de estudantes, dos quais 52 por cento são homens e 48 são mulheres.
Desse número, 37 por cento está nas áreas de Ciências Matemáticas, Informática e Engenharia. Vinte e sete por cento optaram pela Ciências Sócias, Gestão e Direito, 22 por cento pela Formação de Professores, Educação, Humanidades e Artes. A área de Saúde, Protecção Social e Serviços captou o interesse de 14 por cento dos estudantes europeus e três por cento escolheu as áreas de Agricultura e Ciências Veterinárias.
O Reino Unido é o país europeu com maior número de estudantes de doutoramento, com 92,4 mil alunos, segue-se Espanha com 77,1 mil alunos.
Em Portugal existem 20,5 mil alunos, analisando esse número de alunos por sexos conclui-se que em Portugal existem mais mulheres do que homens no Ensino Superior. Cinquenta e seis por cento dos estudantes são do sexo feminino e os restantes quarenta e quatro por cento são do sexo masculino.
A área das Ciências Sociais é que capta a maioria dos estudantes portugueses (30,2 por cento), seguindo-se as Ciências Matemáticas, Informática e Engenharia (29,4 por cento).