O Primeiro Ministro está de visita aos Açores. António Costa considerou que a comemoração do 1º de Maio é muitas vezes "luta" e apelou à mobilização dos defensores da linha do atual Governo contra a corrente nacional e europeia dos baixos salários e precariedade.
Na mensagem que dedicou ao dia do trabalhador, o primeiro-ministro apelou a um sentido "de confiança" na possibilidade de Portugal conseguir "virar a página numa trajetória de crescimento e de criação de emprego", caso se "prossiga a atual linha política e económica".
"A comemoração do 1º de Maio muitas vezes é luta e nós não festejamos resultados, trabalhamos para os resultados. É necessário que prossiga uma mobilização muito forte em defesa desta política, que tem muitos adversários, não só internos, como externos", considerou o primeiro-ministro.
António Costa referiu depois como exemplo instâncias europeias que "criticam a política da atual maioria de aumento do salário mínimo nacional".
"Percebemos bem que é essencial que essa luta prossiga, porque não é possível continuar a alimentar a ilusão de que o nosso desenvolvimento se faz com um modelo que está morto e que tem de ser enterrado - um modelo de baixos salários e de precariedade laboral", apontou o líder do executivo.
c/Lusa