Reportagem

Filme das eleições: da abertura das urnas aos discursos finais

por Sérgio Alexandre, Andreia Martins - RTP

O primeiro-ministro vai"procurar, junto do PS, entendimentos indispensáveis, na expectativa de que, como partido europeísta que é, estará disponível para trabalhar" em prol do país. Antes, António Costa declarara que compete à coligação PSD/CDS-PP encontrar condições de governabilidade, mas diz que "ninguém pode contar com o PS para viabilizar políticas contrárias ao PS". O líder socialista assume "por inteiro" os resultados eleitorais e não se demite.

Mais atualizações

0h30 - O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) festeja a histórica eleição de um deputado à Assembleia da República.

Foto: Reuters

23h43 -
Já na reta final, o primeiro-ministro anunciou que vai "procurar, junto do PS, entendimentos indispensáveis, na expectativa de que, como partido europeísta que é, estará disponível para trabalhar" em prol do país.

23h42 -
Mensagem de Passos aos que não votaram PàF: "a campanha eleitoral terminou e é tempo de arrumar bandeiras".

23h36 -
Passos: "É inegável que o Parlamento, na sua nova configuração, exigirá mais de nós".

23h35 -
Passos: "A força política mais votada nestas eleições está disponível para formar Governo".

23h32 - "
Não conseguimos chegar a uma maioria no Parlamento, mas respeito o desejo dos eleitores", diz o líder social democrata.

23h32 -
Passos: "Eleições mostraram inequivocamente que houve uma força política vencedora".

22h30 -
Pedro Passos Coelho toma lugar no palanque. O líder social democrata começa a falar.

23h27 -
"É tempo de compromisso, é tempo de equilíbrio", termina Portas.



23h26 -
Portas reconhece os resultados do Bloco de Esquerda, mas lembra que a larga maioria no Parlamento é composta por partidos do "arco da governação" e "não vale, por isso, a pena apelar a uma insurreição".

23h25 -
Portas: "Não é possivel transformar uma derrota nas urnas numa espécie de vitória na secretaria".

23h23 -
Portas: "Engane-se quem julga que o radicalismo serve para governar um País".

23h21 -
"A nossa área política, normalmente, é chamada a governar quando a casa está a arder. Agradecemos aos eleitores por nos darem a possibilidade de governar em estado de crescimento", diz Portas.

23h18 -
"PàF venceu as eleições com clareza e com significativa distância em relação ao segundo classificado", começa por resumir o líder do CDS.

23h16 -
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas surgem para o discurso que se esperava. Portas é o primeiro a falar.

23h06 -
Nuno Morais Sarmento, em direto na RTP, elogia o "sentido de Estado" da intervenção de António Costa.

23h02 -
António Costa despede-se com um "Viva a República, viva Portugal".

22h55 -
António Costa: "O Partido Socialista não contribuirá para uma maioria negativa", no que parece ser uma resposta ao Bloco de Esquerda e à CDU. E, perante a pergunta sobre como irá o PS responder ao Orçamento do Estado para 2016, o líder socialista diz que, para responder a essa pergunta, há outras que têm de ser respondidas antes, no que parece ser um recado à coligação PàF.

22h54 -
António Costa: "O PS não é o partido com mais deputados. O ónus de constituição do Governo cabe à força política com mais deputados. Mas é claro que há uma expressiva maioria de portugueses que votou por uma mudança de política".

22h52 -
António Costa: "Nunca serei um problema para o PS. Nunca faltarei ao PS e não ficarei, se estiver a mais".

22h51 -
"Manifestamente, não me vou demitir", atira António Costa.

22h50 -
António Costa termina a intervenção lida e dispõe-se a responder aos jornalistas

22h45 -
Recado de Costa a PSD e CDS: "há um novo quadro e têm de perceber que não podem continuar a governar como se nada tivesse acontecido".

22h44 - Costa: "Que fique muito claro que o PS não alcançou os resultados pretendidos e eu assumo por inteiro a responsabilidade por esses resultados"

22h43 -
Costa: "PS será inteiramente fiel aos compromissos que fez com os portugueses".

22h41 -
António Costa felicita Passos Coelho e Paulo Portas pelo "bom resultado" nas eleições. Agradecimentos aos militantes do PS e da JS que tudo fizeram por um bom resultado, "que não alcançámos".

22h40 -
Costa começa por destacar a redução da abstenção, "um bom sinal para a vitalidade da democracia".

22h38 -
António Costa chega ao palanque de onde vai fazer a sua intervenção, a primeira desta noite. O líder socialista é recebido com muitos aplausos.

22h19 -
Mais uma piscadela de olho a um eventual entendimento da esquerda parlamentar. João Oliveira, do PCP, em direto na RTP: "o PSD e o CDS tiveram rédea solta [nos últimos quatro anos], agora deixaram de ter".

22h18 -
Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, em direto na RTP: "Nós estamos disponíveis para contribuir para soluções, mas não nos peçam para trair quem votou em nós".

22h16 -
Depois das declarações de Catarina Martins (Bloco) e de Jerónimo de Sousa (CDU), cresce cada vez mais a expectativa sobre o que terá António Costa a dizer dentro de minutos.

22h00 -
Jerónimo de Sousa acaba de dizer que "neste quadro [de maioria relativa PSD/CDS], o Partido Socialista tem todas as condições para formar Governo".

22h02 - Jerónimo de Sousa aparece em público para destacar o que diz ser o "progresso na votação" registado pela CDU, que se traduz igualmente na "enorme perda de votos e de mandatos" dos partidos do Governo. "Os resultados eleitorais confirmam a enorme derrota do PSD e do CDS".

21h55 -
Catarina Martins diz que, a confirmar-se a vitória PSD/CDS sem maioria absoluta, a coligação PàF, no que ao Bloco de Esquerda diz respeito, "não será Governo". "Esperamos agora pelo que dizem os outros partidos", desafia a porta-voz do Bloco, dirigindo-se aos partidos da esquerda parlamentar.
Foto: Lusa/Tiago Petinga
21h54 -
O Bloco de Esquerda vai cumprir a sua palavra, diz Catarina Martins.

21h51 -
Francisco Louçã, ex-dirigente do Bloco de Esquerda, fala de "um resultado histórico" nestas eleições, mas não dá a sua opinião sobre o modo como o Bloco deve comportar-se no Parlamento, caso a coligação PàF não consiga maioria absoluta. "Vou esperar pelo que diz Catarina Martins", diz.

21h48 -
Assunção Cristas intervém em público, a partir da sede de campanha da coligação PSD/CDS, para destacar a diferença "muito significativa entre o primeiro e o segundo nestas eleições" e para deixar a mensagem principal: "Quem ganha as eleições, governa, deve governar", afirmou a ainda ministra da Agricultura, mostrando o que deve ser feito em caso de vitória da PàF sem maioria absoluta, como parece cada vez mais provável.

21h33 -
A socialista Gabriela Canavilhas nota que, "neste momento, o Parlamento tem uma maioria de esquerda", olhando para os resultados eleitorais conhecidos nesta altura e para as projeções avançadas às oito da noite.

21h15 -
A vitória da coligação governamental parece certa, mas há um dado fundamental a apurar: se a PàF consegue ou não a maioria absoluta. Se não conseguir, o Parlamento terá uma relação de forças muito tensa, com PSD e CDS a enfrentarem uma oposição que lhe é superior em número de deputados. Será esse dado importante que está a atrasar as aparições públicas dos líderes tanto do PSD e do CDS, como o do Partido Socialista, para comentar este dia eleitoral. Passos Coelho e António Costa aguardam pela definição dos resultados antes de se pronunciarem.

20h51 -
A ministra das Finanças diz à RTP estar esperançada em que a coligação PàF consiga obter nestas eleições uma "maioria estável que leve o país para a frente nos próximos quatro anos". Maria Luís Albuquerque não abriu o jogo sobre se o seu futuro pessoal continuará, ou não, a passar pela pasta das Finanças.

20h24 -
Helena Roseta, independente pelo PS, identifica os ataques lançados pela esquerda a António Costa entre os fatores que explicam a derrota do Partido Socialista nestas eleições.

20h23 -
A socialista Ana Gomes acaba de se declarar em "estado de choque" com a derrota do PS.

20h20 -
O socialista Álvaro Beleza assumiu surpresa por os portugueses terem escolhido dar a vitória ao PàF, após quatro anos de austeridade e sublinhou que o Partido Socialista tem de "refletir bastante" após as eleições deste domingo, acrescentando que o debate que se deve seguir deve centrar-se no "confronto de ideias e não de pessoas".

20h17 -
A primeira reação oficial do PS vem de Duarte Cordeiro, diretor de campanha, a assumir que o Partido Socialista não conseguiu os objetivos a que se propôs nestas eleições, mas a sublinhar que o mais certo é o governo ter perdido a maioria absoluta que o suportou no Parlamento ao longo dos últimos quatro anos.

20h16 -
Em estúdio, na RTP, Augusto Santos Silva sublinha que as projeções divulgadas permitem várias leituras, pelo que é preciso esperar pelos resultados concretos.

20h09 -
Na sede de campanha do Bloco, Mariana Mortágua, entre muitos aplausos, afirmou que, caso se confirmem as projeções, o seu partido terá a maior representação parlamentar de sempre. Foto: Lusa/Tiago Petinga

20h07 -
Em direto na RTP, Paulo Raimundo, da Comissão Política do PCP, recusa falar em derrota da CDU nestas eleições, por ficar atrás do Bloco de Esquerdqa e  prefer sublinhar o que diz ser a derrota da maioria absoluta da coligação PSD/CDS.

20h02 -
Explosão de regozijo na sede de campanha da PàF, com o social democrata Marco António Costa e o centrista Nuno Melo a fazerem os primeiros discursos de reação às projeções que apontam para a vitória clara da coligação governamental.Foto: Lusa/Miguel A. Lopes

20h00 -
A coligação Portugal à Frente vai ganhar estas eleições, de acordo com a projeção da Unirsidade Católica para a RTP e Antena1.

Projeção de votos (em percentagem):
Portugal à Frente -
entre 38% e 43%
Partido Socialista -
entre 30% e 35%
Bloco de Esquerda -
entre 8% e 11%
CDU -
entre 7% e 9%
Livre/Tempo de Avançar -
entre 1% e 1%

Por mandatos de deputado:
PàF -
de 108 a 116
PS -
de 80 a 88
BE -
de 16 a 20
CDU -
de 13 a 17
Livre -
de 0 a 1

Inquiridos:
25898
Projeção de taxa de abstenção:
de 35% a 40%

19h33 -
O diretor de campanha do BE, Ricardo Moreira, considera significativo o facto de as projeções sobre a abstenção avançarem níveis "historicamente baixos", já que nos últimos anos 485 mil pessoas saíram do país e não podem votar.

19h06 -
Do lado da CDU, João Dias Coelho lamenta a ainda elevada taxa de abstenção nestas eleições, apesar de menor que a de 2011.

19h05 -
Os primeiros comentários, em tom positivo, à projeção que mostra um aumento da taxa de participação nestas eleições, comparativamente com as de 2011 vêm da sede da coligação PSD/CDS.

19h00 -
A Universidade Católica divulga a sua projeção de abstenção, que aponta para um intervalo entre 35% e 40%, melhor do que a taxa de abstenção verificada nas eleições legislativas de 2011 (41,1%).

18h23 -
À chegada à sede de campanha do PS, António Costa congratulou-se com o aparente aumento da afluência às mesas de voto, comparativamente com as legislativas de 2011. O secretário-geral do Partido Socialista reiterou confiança na vitória do seu partido, no final desta noite.

17h45 -
A Comissão Nacional de Eleições divulgou um comunicado, no qual se instrui os presidentes das Juntas de Freguesia a transmitirem aos presidentes das assembleias de voto que "devem ser admitidos a votar os cidadãos eleitores que, às 19 horas [...] se encontrem nas filas para votar, assinlando-se o último eleitor da fila".

17h10
- Mais de quatro milhões de eleitores tinham já votado até às 16h00, o que representa 44,38 por cento dos 9,6 milhões de eleitores inscritos. É uma subida de 2,4 pontos percentuais, por comparação com as anteriores legislativas.
Foto: Lusa/Mário Cruz

16h42 - Recordamos que esta tarde, a partir das 18h00, a RTP inicia uma operação especial de cobertura jornalística das eleições. As redações de Televisão, Rádio e Multimédia estão integradas para servir um produto informativo inédito em Portugal, como explica o Vítor Gonçalves neste vídeo.
15h53 - Entre líderes políticos, figuras públicas ou eleitores comuns, muitos foram os que se deslocaram às urnas de voto durante as primeiras horas da manhã. Veja aqui as imagens que marcaram o arranque do dia das legislativas.


Foto: Rafael Marchante - Reuters

14h49 
- António José Seguro, antigo secretário-geral do PS, votou nas Caldas da Rainha e disse esperar que o ato eleitoral decorra com civismo, independentemente das escolhas políticas.
13h28 - José Sócrates já votou. 

O ex-primeiro-ministro, há um mês em prisão domiciliária, votou ao início da tarde em Lisboa e referiu que hoje é dia de "decisões importantes". 


Foto: Tiago Petinga/Lusa

"Há muito aprendi a ter confiança e a esperar. Terei tempo de responder às vossas perguntas", acrescentou Sócrates.

Numa curta declaração aos jornalistas sem direito a questões, disse ainda que "é tempo de respeitar as eleições. Terei tempo para responder às vossas perguntas", acrescentou.

13h27 -
O Presidente da República, Cavaco Silva, salientou o papel do voto como um "contributo para o futuro do país".


Foto: Mário Cruz/Lusa

Em declarações aos jornalistas, Cavaco Silva não quis fazer especulações sobre os cenários pós-eleitorais, mas garantiu apenas que estudou "meticulosamente" todos os desfechos possíveis.

Sobre as críticas pela ausência nas cerimónias do 5 de outubro, Cavaco diz que os Presidentes da República portuguesa não costumam marcar presença na Câmara Municipal no dia seguinte às eleições nem em tempo eleitoral.

Cavaco Silva teve ainda tempo para apelar ao voto dos portugueses e afirmar que a abstenção "não resolve qualquer problema" e que os portugueses devem tentar "organizar a sua vida" de forma a exercer o direito de voto, mesmo com os jogos de futebol dos três grandes agendados para hoje.

13h12
- Quase dois milhões de eleitores tinham votado ao meio-dia, confirma o ministério da Administração Interna.

Dos 9,6 milhões de eleitores inscritos, cerca de 20 por cento tinha votado até às 12h00 de domingo. Comparado com o escrutínio de há quatro anos, este valor representa uma subida de 0,64 pontos percentuais.  

12h40 - Um erro na impressão dos cadernos eleitorais
afetou a votação de vários eleitores, sobretudo jovens, na freguesia do Caniço, na Madeira.

Silvestre Sobrinho, presidente da Junta de Freguesia, esclareceu que este erro abrange eleitores que fizeram 18 anos de março até agosto (mês de encerramento dos cadernos eleitorais) e pediu "paciência" aos cidadãos afectados.

11h38
- Francisco Louçã, antigo dirigente do Bloco de Esquerda, também já votou. O antigo líder do Bloco de Esquerda lembra o momento dificil que o país atravessa.

11h21
- Jerónimo de Sousa exerceu direito de voto nas instalações de um grupo desportivo de Santa Iria da Azóia, em Loures.


Foto: Manuel de Almeida/Lusa

Acompanhado pelos netos, o líder comunista lembrou a importância de exercer o direito de voto, que "tanto custou a conquistar".

O representante da coligação CDU elogia a "campanha de proximidade e mobilização" das últimas semanas. Sobre o eventual convite para exercer o papel de ministro no Governo, Jerónimo de Sousa diz-se concentrado apenas na decisão dos portugueses.

11h18
- Catarina Martins votou na Escola Secundária Almeida Garrett, em Gaia.
A líder bloquista apelou à força do voto dos portugueses e mostrou-se satisfeita com a enchente de eleitores que encontrou na sua secção de voto.


Foto: José Coelho/Lusa

Questionada se estará disposta a assumir uma pasta ministerial num Governo do PS, a representante do Bloco de Esquerda desvaloriza os cenários pós-eleições e reitera que o que é importante é que "ninguém fique em casa" independentemente das convicções.

11h13 - Eleitores de Raimonda, em Paços de Ferreira, só conseguiram começar a votar a partir das 10h00, hora em que todos os cadernos eleitorais estavam imprimidos e a situação já se encontrava "totalmente normalizada".
 
Ouvido pela Antena 1, João Almeida, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, diz que a CNE já recebeu várias queixas pontuais durante as primeiras horas de voto.

11h03 - António Costa
já votou nas instalações de uma sociedade recreativa em Sintra.

"Há muito tempo que não havia eleições onde cada voto fosse tão decisivo", disse o líder socialista em declarações aos jornalistas presentes.

O candidato a primeiro-ministro pelo PS pede aos portugueses que não "desperdicem" o poder que a democracia lhes confere e lembra que "toda a abstenção é má para a democracia".


Foto: Mário Cruz/Lusa

Questionado pelos jornalistas se se demitiria em caso de derrota do Partido Socialista, António Costa afasta tal cenário e mostra-se confiante no resultado deste domingo.

10h16
- Joana Amaral Dias, cabeça de lista da coligação AGIR(PTP/MAS) em Lisboa, também já exerceu o direito de voto.

9h56
- A mesa de voto em Erada, na Covilhã abriu às 9h15, depois de a GNR ter removido o cadeado que fechava a escola da Erada, num protesto contra o encerramento do estabelecimento de ensino.

9h24
- As mesas de voto de Raimonda, em Paços de Ferreira, não abriram às 08:00. O presidente da Junta de Freguesia disse à Agência Lusa que os cadernos eleitorais com os boletins de voto não tinham chegado até às 9h00.

Um dos populares presentes disse aos microfones da Lusa que chegou ao local para votar às 8h20, mas foi informado de que não poderia votar. "Esperei meia a hora e agora vou-me embora", declarou.

9h17
- Pedro Passos Coelho votou na Escola Secundária de Massamá, em Sintra. 


Foto: José Sena Goulão/Lusa

Na chegada às urnas, o primeiro-ministro centrou-se no apelo ao voto dos portugueses apesar do mau tempo que se faz sentir um pouco por todo o país.

Questionado pela imprensa estrangeira, Passos Coelho reiterou que "os próximos quatro anos serão muito diferentes dos últimos quatro".


Quanto à possibilidade de maioria absoluta, o líder da coligação Portugal à Frente (PSD-CDS) disse apenas que "nunca se sabe".

8h22 - Quem também já votou foi Ricardo Salgado, antigo presidente do Banco Espírito Santo.

A Agência Lusa diz que o ex-líder do BES, em prisão domiciliária desde julho último, votou às 8h10 na Escola Secundária de Cascais, com escolta policial.

Numa curta declaração aos jornalistas, frisou que o voto é "uma obrigação de todos".

8h31 - Paulo Portas
, da coligação Portugal à Frente, já votou na Juinta de Freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa.


Foto: António Cotrim/Lusa

É o primeiro representante partidário a exercer o direito de voto este domingo. O líder do CDS-PP pede que haja uma boa participação e que os portugueses honrem "um direito conquistado há 41 anos".

O número dois da coligação Portugal à Frente disse que os portugueses podem "fazer as suas escolhas com a liberdade recuperada" após uma "situação muito difícil" durante os últimos quatro anos.

8h19
- Há já notícia de um boicote eleitoral na freguesia de Erada, na Covilhã. Os populares manifestam-se contra o encerramento de escolas.

A escola da Erada foi fechada a cadeado num protesto pacífico com cerca de dez pessoas, que impediu a abertura das urnas à hora prevista. Este protesto deve-se ao encerramento daquele mesmo estabelecimento de ensino onde hoje se vota.

8h10
- Cavaco Silva deixou ontem um apelo ao voto e ressalvou que a "abstenção não é solução".

O Presidente da República pediu aos portugueses que não prescindam de "uma voz ativa", apesar do futebol e do mau tempo previsto para este domingo.
8h00 - Hora de abertura das Assembleias de Voto em Portugal Continental e na Madeira.