Portas afirma que nacionalização do BES à semelhança do BPN seria um desastre

por Susana Barros

Foto: Mário Cruz/Lusa

O vice-primeiro-ministro não tem dúvidas de que a solução encontrada para o Banco Espírito Santo (BES) é a melhor, protegendo os contribuintes. Paulo Portas diferencia esta medida da situação que ocorreu com o BPN.

Portas considera que uma nacionalização à semelhança do BPN seria uma tragédia: “Sempre serei a favor de uma supervisão exigente. Agora, não façamos confusões. No BPN propuseram uma nacionalização. Foi um desastre para os contribuintes”.

“Na medida de resolução sobre o BES são chamados a responder os acionistas – é certo –, todo o sistema financeiro contribui solidariamente para a sua estabilidade, mas os contribuintes são poupados, como os depositantes, como os trabalhadores”, garante.

O governante recusa ainda a acusação do PS de clandestinidade do Conselho de Ministros. “Estamos no século XXI. Em questões urgentes às vezes é necessário proceder a um e-Conselho de Ministros, mas nada disso tem a ver com clandestinidade. Tem a ver com a utilização de formas eletrónicas”, argumenta.

(com Sandra Henriques)
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