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PSD interpela Governo sobre Segurança Social

por Ana Gil

Foto: Lusa/Tiago Petinga

O PSD vai interpelar o Governo sobre a utilização do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social na recuperação de património, questionando a razão da aplicação de 1.400 milhões num "programa de risco e baixa rentabilidade".

No início de abril, o primeiro-ministro anunciou que o Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social vai aplicar 1.400 milhões de euros na recuperação de património, visando estimular o arrendamento habitacional a preços acessíveis.

Para criar este novo segmento de arrendamento, o governo vai investir, através do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social, cerca de 1.400 milhões de euros na recuperação do património.

Posteriormente, o ministro do Ambiente afirmou que o Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado tem "rentabilidades garantidas e um risco muito baixo" de insustentabilidade, assegurando os 1400 milhões de euros utilizados do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social.

Contudo, o PSD, segundo o deputado Adão e Silva, entende que este é um "exercício muitíssimo arriscado e aventureiro", sobre o qual não se conhece os "contornos".

Adão e Silva recordou, a propósito, que o Fundo de Estabilização da Segurança Social teve nos últimos quatro anos uma "alta rentabilidade", aumentando 4500 milhões de euros, além de ser dinheiro "essencial para garantir a sustentabilidade da Segurança Social".

Pelo contrário, acrescentou, o investimento imobiliário "é de risco e de baixa rentabilidade".

"Não entendemos o exercício do Governo de retirar dinheiro essencial para garantir a sustentabilidade da Segurança Social para o meter num produto de baixa rentabilidade e de risco", frisou.
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