Foto: Lusa/Tiago Petinga
O PSD vai interpelar o Governo sobre a utilização do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social na recuperação de património, questionando a razão da aplicação de 1.400 milhões num "programa de risco e baixa rentabilidade".
Para criar este novo segmento de arrendamento, o governo vai investir, através do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social, cerca de 1.400 milhões de euros na recuperação do património.
Posteriormente, o ministro do Ambiente afirmou que o Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado tem "rentabilidades garantidas e um risco muito baixo" de insustentabilidade, assegurando os 1400 milhões de euros utilizados do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social.
Contudo, o PSD, segundo o deputado Adão e Silva, entende que este é um "exercício muitíssimo arriscado e aventureiro", sobre o qual não se conhece os "contornos".
Adão e Silva recordou, a propósito, que o Fundo de Estabilização da Segurança Social teve nos últimos quatro anos uma "alta rentabilidade", aumentando 4500 milhões de euros, além de ser dinheiro "essencial para garantir a sustentabilidade da Segurança Social".
Pelo contrário, acrescentou, o investimento imobiliário "é de risco e de baixa rentabilidade".
"Não entendemos o exercício do Governo de retirar dinheiro essencial para garantir a sustentabilidade da Segurança Social para o meter num produto de baixa rentabilidade e de risco", frisou.