O secretário-geral do PS disse à imprensa que informou o presidente sobre os contactos realizados até aqui, mas que há ainda muito trabalho a fazer, com a "humildade" para aprofundar convergências constatadas até aqui.
À pergunta sobre se tinha vindo dizer ao presidente que tinha condições para formar um Governo com as características enunciadas, respondeu o secretário-geral do PS que ainda não se trata de tirar conclusões que seriam, neste momento, "prematuras".
Costa lembrou que há ainda conversas marcadas com diversas forças políticas e pontos de convergência e divergência que devem continuar a ser explorados, até ao final da semana.
O documento entretanto entregue ao PS pelos dois partidos da coligação "Portugal à Frente", designado como documento "facilitador de um compromisso” é descrito em meios ligados ao PSD e ao CDS como um “esforço muito sério no sentido da aproximação de posições” e expressão de uma “disposição real para negociar”.
A mesma fonte, citada pelo Expresso, refere que o documento “envolve mais de 20 medidas do programa eleitoral do PS”, todas relacionadas com quatro aspectos que António Costa tem dito serem essenciais para um acordo com o PS: fim da austeridade, proteção do Estado social, investimento em ciência e inovação e nova política europeia.