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Cassiano Neves candidata-se à federação de râguebi

por Mário Aleixo - RTP
Cassiano Neves quer devolver a credibilidade ao râguebi português Reuters

Cassiano Neves é candidato à presidência da federação de râguebi.

O dirigente anunciou que será candidato à direção da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR) nas eleições de 3 de novembro, para repor a "credibilidade" dessa estrutura, aproximá-la dos representantes da modalidade e normalizar resultados na seleção.

O ex-atleta e ex-treinador do Centro Desportivo Universitário de Lisboa (CDUL) declarou à agência Lusa que a decisão resulta do facto de o desempenho da FPR nos últimos oito anos ter sido "claramente negativo" e denotar "uma tremenda falta de credibilidade".

"Isso resulta de muita turbulência ao nível da gestão desportiva, que foi muito incoerente e pouco consistente, pelo que no râguebi nacional agora só há duas coisas - ou uma indiferença absoluta ou um clima de contestação", refere Luís Cassiano Neves.

O candidato critica a responsabilidade da FPR nos resultados desportivos da seleção portuguesa de râguebi, "que nunca foram tão maus desde o Mundial de 2007", e lamenta também a ausência de um plano de desenvolvimento da modalidade, considerando que "a qualidade da formação é fraca".

Para acabar com esse "panorama muito negativo", Luís Cassiano Neves propõe uma aproximação da FPR a todos os intervenientes da modalidade - "clubes, jogadores, agentes, árbitros, apoiantes" - e identifica depois as cinco principais propostas do seu programa de intervenção.

Advogado de formação, Luís Cassiano Neves foi atleta do CDUL durante 16 anos, após o que se tornou treinador do clube, levando-o à vitória do campeonato na época 2011/2012.

Em seguida, assumiu a direção-geral do Belenenses, ao nível do futebol, e entretanto passou a dedicar-se em exclusivo à advocacia, enquanto especialista em Direito Desportivo. É nessa condição que representa agora vários clubes, jogadores e agentes, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Nas eleições à Federação irá concorrer com Carlos Amado da Silva, candidato ao seu terceiro e último mandato no cargo, e também com Francisco Martins, que já em julho se apresentou à mesma corrida.

c/Lusa
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