Foto: Carolina Ferreira/Antena 1
Quebrar as barreiras que separam as comunidades ciganas do ensino superior é o mote do projeto que apoia este ano letivo 11 novos alunos. Trata-se de um grupo piloto, no âmbito do "Opré Chavalé", o nome em romani que em português quer dizer "Erguei-vos jovens".
Um projeto promovido pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres em parceria com a Associação Letras Nómadas. Uma dessas alunas é Tânia Oliveira, da Figueira da Foz. Aos 35 anos, frequenta a Licenciatura em Animação Socioeducativa na ESEC - Escola Superior de Educação de Coimbra, em regime pós-laboral.
Concretiza assim o sonho de voltar a estudar. Apesar de ainda ser raro o ingresso na universidade de mulheres da etnia, garante: "Não é por eu estudar que vou deixar de ser cigana, pelo contrário. Sempre vou ser cigana mas apenas com mais estudos".
