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por RTP
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O Gil Vicente venceu hoje em casa o Sporting por 2-0, no encerramento da 23.ª jornada da liga portuguesa de futebol, deixando os "leões" no quinto lugar, agora a um ponto do Marítimo. O clube minhoto, que só tinha conquistado um ponto nas últimas quatro jornadas, adiantou-se no marcador aos 13 minutos, por intermédio de Rodrigo Galo, dilatando a vantagem aos 55, através de uma grande penalidade cobrada por Cláudio. Esta foi a terceira derrota consecutiva do Sporting fora de casa (não ganha como visitante desde a nona jornada), enquanto o Gil Vicente "colou-se" ao Nacional no oitavo posto da tabela, ambos com 26 pontos.

Não há comparação entre a exibição do Sporting em Inglaterra, na última quinta-feira para a Liga Europa, e a desta noite. Depois de uma noite de sonho diante do Manchester City, os "leões" caíram no pesadelo frente ao Gil Vicente.

A etapa inicial foi repartida mas com sinal mais para a equipa de Paulo Alves. O Gil Vicente mandou durante os primeiros 25 minutos perante um Sporting apático, sem garra, sem velocidade e sem ideias.

Aos 13 minutos, depois de três ameaças, os gilistas chegaram o primeiro da noite por intermédio do imprevisível Bruno Galo. O brasileiro matou no peito, deixo para trás Capel e sem oposição bateu Patrício num remate de muito longe que, ao bater à frente do guardião, se tornou indefensável.

O Sporting demorou a acordar mas o despertador acabou por funcional no último quarto de hora da primeira metade. Aos 36 minutos, Adriano fez uma das defesas da noite depois de um livre batido por Schaars com um ligeiro toque para o lado onde Insúa encheu o pé para um tiro potente que o guarda-redes do Gil Vicente defendeu, em dificuldades, para diante.

Os "leões" terminavam por cima os primeiros 45 minutos graças à inspiração de Matías Fernández, uma das melhores unidades do clube de Alvalade, que ofereceu dois golos - a Van Wolfswinkel e Schaars - mas ninguém conseguiu repor a igualdade.

Na etapa complementar, Sá Pinto arriscou. O técnico leonino retirou do jogo Polga e Matías (o chileno apenas se justifica por problemas físicos) e colocou Jeffrén e André Martins.

Os verde e brancos pareciam continuar o bom momento da ponta final da primeira parte mas aos 51 minutos tudo ficou mais difícil. Bruno Paixão entendeu que Schaars cometeu grande penalidade num toque com a mão na bola no interior da grande área mas o lance não é totalmente esclarecedor. Em causa está a posição do holandês porque, mesmo com várias repetições televisivas, não dá para perceber se o toque, que de facto existe, é dentro ou fora.

O juíz de Setúbal não teve dúvidas, mostrou o amarelo a Schaars e assinalou o castigo máximo que Cláudio bateu e que Rui Patrício defendeu mas na sequência do lance os gilistas ganhavam nova grande penalidade. Agora não há espaço para dúvidas já que João Pereira faz o corte de forma intencional na área de rigor.

Bruno Paixão voltou a apitar para a marca dos 11 metros, mesmo com protestos dos jogadores do Sporting, e desta vez Cláudio não desperdiçou.

Se as coisas ficaram complicadas para o conjunto orientado por Sá Pinto, aos 68 minutos ficou tudo mais fácil para que o Gil Vicente somasse os três pontos. Schaars, ao travar em falta Guilherme, viu um exagerado cartão amarelo que, por ser o segundo, resultou no vermelho por acumulação.

Depois disso, o Sporting apenas por uma vez chegou com perigo à baliza de Adriano. De bola parada, Elias atirou perto da trave.

O Gil Vicente controlou os últimos 10 minutos e ainda dispôs de várias oportunidades para alargar mais o resultado. A mais flagrante foi de Zé Luís, a cinco minutos do final, que acertou no poste da baliza à guarda de Patrício.

Já em tempo de compensação, os "leões" ainda reclamaram grande penalidade por uma eventual mão na bola de André Cunha na área mas Bruno Paixão mandou seguir. Com guia de marcha saiu também o médico do Sporting, Frederico Varandas, por protestos e recebeu ordem de expulsão.
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