Gabriel e Pedro procuram uma bola de futebol no campo da aldeia. Eles discutem pois Pedro acha que Gabriel chutou a bola de propósito para os arbustos. Gabriel encontra a bola e repara em algo brilhante no meio dos arbustos. Ele desenterra uma caixa de bolachas metálica. Pedro pergunta-lhe o que está dentro da caixa e Gabriel repara num papel velho, mas que lhe parece importante. Na sociedade recreativa, Benjamim e Agostinho estão a fazer palavras cruzadas. Entretanto, entram Tânia, Inês, Gabriel e Pedro com o papel que Gabriel encontrou nos arbustos. Inês começa a ler o papel, que diz o seguinte: "Se queres o tesouro do alemão, segue a cruz". Gabriel refere que é uma pista e Inês pergunta quem é esse alemão. Benjamim responde que provavelmente foi o alemão que viveu em Beirais durante a segunda guerra mundial e que escondia dinheiro dos nazis. No posto de GNR, São dá algumas ordens a Júlio e Vítor. Ela explica que não quer os estacionamentos ocupados de forma indevida. São pede a colaboração da GNR e Júlio refere que pôr parquímetros em Beirais não é uma boa solução pois precisam de manutenção. São começa a ficar chateada e refere que todos os estacionamentos na aldeia vão ser pagos e que é necessário a colaboração deles. Vítor diz a São para não se preocupar pois vai ter os parquímetros a funcionar o mais rápido possível. Vítor, Júlio e São estão nas ruas de Beirais. Vítor resolve usar "casotas de pássaros" para fazer os parquímetros. Júlio informa Fernando que tem que pagar o parquímetro e Fernando fica confuso. Vítor explica-lhe que são as novas ordens da Junta e que toda a gente tem que pagar. Carlos convence Padre Justino a ir à procura do tesouro alemão. Clara estaciona o carro e Gabriel alerta que ela tem que pagar parquímetro. Clara acaba por colocar uma moeda no parquímetro e vai-se embora. Quando Gabriel percebe que não está ninguém por perto, ele acaba por arrombar as caixas de pássaros e coloca todo o dinheiro numa mochila. Manel e Tozé também resolvem participar na caça ao tesouro. Manel explica a Alzira que eles estão convencidos que o tesouro existe mesmo e até já sabem onde poderá estar. Alzira refere que esse tesouro é um disparate e não acredita que existe. No campo, Gabriel e Pedro voltam ao sítio que encontraram a caixa metálica de bolachas. Ele tira da mochila as moedas e mete-as dentro da caixa. Em seguida, esconde-a com musgo. Ele diz a Pedro que a caixa vai servir de mealheiro e sorri. No posto de GNR, o ambiente é de revolta. Estão vários habitantes da aldeia a reclamar que não querem pagar parquímetro. Manel e Tozé caminham na mata. Eles continuam à procura do tesouro e Manel está desiludido pois já andaram muito e ainda não tiveram nenhum sinal do tesouro. Tozé está convencido que ainda o vão encontrar. Tozé começa a remexer no chão e debaixo do musgo encontra a caixa de bolachas que Gabriel escondeu. Eles abrem a caixa e Manel diz que está cheia de moedas. Manel fica desiludido pois são apenas algumas moedas de euro e Tozé refere que pelo menos já não voltam de mãos vazias para casa. No campo, Olga, Moisés, Joaquim, Padre Justino e Carlos estão supostamente no local do tesouro. Padre Justino encontra uma caixa, Joaquim abre e todos ficam desiludidos pois dentro dela só está uma fotografia com moedas de chocolate e um vale de cinco euros para usar no minimercado. Olga tira mais uma fotografia da caixa e lê a legenda: "os meus preços são tão baratos que lhe vão parecer um tesouro". Carlos chega à conclusão que não existe nenhum tesouro, mas Padre Justino aproveita para dizer que foi uma aventura divertida. São fala com Júlio e Moisés e acaba por confessar que vai ter que arranjar outra ideia para conseguir fazer dinheiro, já que os parquímetros não resultaram. São vai até à rádio e informa os beiralenses que eles foram vítimas da sua injustiça pois os parquímetros não são a melhor solução para a aldeia e por isso resolveu retirá-los.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
