Na sociedade recreativa, Patrícia coloca uma folha na porta. Alzira começa a ler e percebe que vai haver um mini curso de escrita criativa na aldeia. Patrícia sugere a Alzira que se inscreva já que ela gosta de escrever e diz que Manel também podia inscrever-se pois nunca é tarde para aprender. Alzira fica a pensar no assunto e quando chega ao minimercado conta a Manel do mini curso de escrita. Ele refere que não tem jeito nenhum para a escrita. Manel acha que Alzira faz muito bem ter um hobby, mas pede-lhe para deixá-lo sossegado. Ela fica chateada com Manel pois gostava de ter a sua companhia no mini curso. Na casa de Hortense, Xana aparece com um saco. Xana refere que não pára de chover e que quer ficar em casa de Hortense. Ela começa a chorar e diz que o telhado da casa dela e de Sandro deixa entrar chuva e Sandro ficou de substituí-lo, mas não o arranjou. Hortense acha que Xana está a exagerar pois saiu de casa só porque Sandro não arranjou as telhas. Xana explica que vivem com baldes no quarto, que a sanita está com uma fuga e que o lava loiças pinga a noite toda. Hortense acha que eles deviam chamar alguém para arranjar tudo e Xana refere que Sandro faz sempre questão de dizer que arranja, mas depois não faz nada. De repente, Sandro entra e diz a Xana que ela tem que deixar de ser mimada e vai pegar nas suas coisas e voltar para casa. Eles começam a discutir. Júlio tenta convencer Zézinha a ir com ele para o curso de escrita. Júlio refere que sempre quis aprender poesia pois quer cobrir Zézinha de palavras bonitas todos os dias, mas falta-lhe a técnica. Zézinha fica derretida com o que ouve e Júlio pede-lhe para que ela participe com ele. Ela pede para ele escrever-lhe um poema e ele diz-lhe todos os poemas que ela quiser. A discussão entre Xana e Sandro continua. Xana acusa-o dizendo que nem um prato ele sabe lavar e que não ajuda nas tarefas domésticas e Sandro refere que ela é incapaz de estrelar um ovo pois é ele quem sempre cozinha. A discussão começa a ficar mais acesa e Hortense mete ordem e diz que eles têm que dividir as tarefas domésticas. Hortense vai até à sociedade recreativa para ver se alivia a cabeça da discussão que acabara de assistir. Hortense pede um café com "cheirinho" e Marina estranha o seu pedido, mas Hortense explica-lhe que está num mau dia. Marina refere que também não está a ter um dia fácil pois Luís não faz nada do que Marina lhe pede e começam a discutir à frente de Hortense. Hortense fica desesperada pois acabou de assistir a uma discussão e vem assistir a outra. Hortense volta para casa e dá ordens a Xana para fazer o jantar e a Sandro para varrer o chão. Xana está a preparar uma sopa, mas a discussão continua e Sandro acaba por dizer a Xana que se soubesse que ela era assim talvez não tinha casado com ela. Xana também diz que é pena não ter percebido que Sandro era um preguiçoso e um insensível. Ela começa a chorar e Sandro arrepende-se do que disse. Na sociedade recreativa, Patrícia prepara-se para começar o curso de escrita. Estão presentes Alzira, Marina, Júlio, Zézinha e alguns habitantes da aldeia. Patrícia começa por explicar que muitos pensam que a escrita é só para algumas pessoas e que é uma tarefa complicada e impossível, mas ela quer mostrar que isso não corresponde à realidade. Moisés acaba por aparecer no curso e Manel também. Alzira fica muito contente com a presença de Manel e ele diz-lhe que por ela faz tudo. Hortense, Sandro e Xana acabaram de se sentar para comer a sopa que Xana fez. Sandro prova a sopa, cospe e diz que sabe a relva. Xana diz que nunca mais o quer ver à frente e que amanhã vai pegar nas suas coisas e voltar para casa dos seus pais. Sandro fica assustado e Hortense pede a Xana para ter calma. Patrícia continua a dar o curso de escrita. Ela explica que escrever devia ser o caminho entre aquilo que é sentido e que é pensado pois quanto mais desviarem a verdade, menos genuíno irá parecer a quem lê as palavras.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
