Na agência funerária, Joaquim pinta uma tela e pergunta a Moisés se o desenho está a ficar um espetáculo. Moisés fica atrapalhado, mas diz que está a ficar bom. Joaquim diz que quer acabar depressa o quadro pois quer pedir a Marina que o deixe expor os seus quadros na sociedade recreativa. Moisés não fica muito entusiasmado com a ideia porque acha o quadro horrível. Fernando procura São na Junta de freguesia. Ela fica surpreendida com a visita e Fernando explica-lhe que está interessado nos terrenos do golfe que a família de São teve de comprar e que agora está a vender a preço de saldo. São tenta defender o seu objetivo e dizer que vai haver campo de golfe em Beirais, mas Fernando mantém a postura e diz que aqueles terrenos não valem nada e se ele ficar desinteressado, a família de São já não os vai conseguir vender. Fernando vai embora e São fica muito pensativa. Joaquim vai até à sociedade para convencer Marina a deixá-lo expor os seus quadros. Marina fica desconfiada e acha que Joaquim está a tramar alguma coisa e Joaquim faz-se de vítima ao dizer que só quer mostrar o seu trabalho. Marina acaba por aceitar o pedido de Joaquim, mas avisa-o que se ele estiver a tramar alguma coisa, ela é a primeira pessoa a destruir os seus quadros. Na Junta de freguesia, São confessa a Nazaré que está cansada de guerras e de golpes. São diz que com tantos golpes, já perdeu a noção do seu objetivo e não sabe bem quando é que deu cabo de tudo. Na sociedade recreativa, Júlio vai lendo um livro que Zézinha lhe deu sobre auto ajuda. Júlio diz a Zézinha que a partir de agora o livro é a sua bíblia e que o autor do livro "Roberto Rebodão" é o homem que ele escolheu seguir. Júlio diz que este autor é o seu Salvador e que serviu-se dele para se tornar livre. Zézinha não percebe a conversa de Júlio e ele explica-lhe que vai ser livre de fazer e dizer o que quer. Júlio diz que vai deixar de ser "o amigo de todos" e que agora vai ser o "Gameiro Júlio", o homem que sabe o que quer e que diz tudo o que pensa. Zézinha pergunta-lhe o que ele tem de tão importante para dizer e que nunca disse e Júlio diz que não gosta de favas e que Zézinha tem a mania de fazer entrecosto com favas e ele odeia. Zézinha pega no livro e é sarcástica ao dizer que Júlio está a fazer uma grande revolução na sua vida. São continua a falar com Nazaré e está muito pensativa. São diz que deu cabo de tudo pois a população opõe-se ao golfe, odeiam-na e não a querem na Junta. São refere que o seu único amigo que tinha era Fernando, mas ele virou-se contra ela. São confessa a Nazaré que está num beco sem saída e Nazaré tenta animá-la dizendo que em todos os problemas existe sempre uma saída. Na barbearia, Júlio pede a Tozé que lhe faça um penteado mais moderno. Tozé vai fazendo o penteado e Júlio diz que não está bom e que quer uma coisa diferente. Júlio diz que não sabe se Tozé é a pessoa certa para fazer esse penteado pois Tozé não tem muito jeito para cortar o cabelo. Tozé fica chateado e pede a Júlio para medir as palavras e diz que Júlio pode ser um agente da autoridade, mas Tozé é um profissional da navalha. Júlio mantém a postura e refere que abriu os olhos e é um homem novo que diz sempre o que pensa. Tozé fica furioso com a atitude de Júlio. No posto da GNR, Vítor tenta chamar à razão Júlio. Vítor está espantado com a mudança de visual de Júlio e critica a sua atitude perante todos. Júlio não dá ouvidos às palavras de Vítor e divaga sobre o seu processo de transformação. Nas ruas de Beirais, Tozé e Carlos comentam a transformação de Júlio e todos estão perplexos com a mudança. Júlio aparece e explica a padre Justino que está a ler um livro que lhe abriu os olhos pois mostrou-lhe que a vida tem mais para lhe dar do que aquilo que ele andava a colher. Júlio confessa a padre Justino que o livro é agora a sua nova bíblia e padre Justino fica espantado com o que ouve. Joaquim pendura os seus quadros na sociedade recreativa. Marina pergunta-lhe se ele tem algum curso de pintura.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
