Na oficina, Manel lê um panfleto que diz o seguinte: "Sei o que fizeste no bailarico passado". Ele fica pensativo, pega no telefone e faz uma chamada. Tozé atende o telefone a Manel e lê o mesmo panfleto. Tozé diz a Manel que vão conseguir resolver o assunto, mas no fundo fica preocupado. Agostinho entra na sociedade recreativa com um panfleto igual ao de Manel e Tozé. Ele fica muito concentrado a olhar para o panfleto e Marina estranha a sua concentração. Ela pergunta o que Agostinho está a ler, mas ele disfarça e guarda o panfleto. Agostinho senta-se e acha que alguém descobriu que foi ele que forjou as rifas do baile passado. Luís entra em casa e dirige-se ao quarto para trocar o pullover que sujou de tinta. Ele veste um casaco de malha com um aspeto pouco moderno, estranha o casaco e vai embora. No minimercado, Alzira e Olga falam sobre o panfleto do bailarico. Alzira está entusiasmada, mas Olga diz que não gosta do panfleto porque lhe traz más recordações. Ela explica a Alzira que no bailarico passado alguém lhe partiu um vaso e que por ela não havia mais bailes. Alzira pergunta a Olga o que ela tem contra os bailes e Olga diz que é música alta até de madrugada e que toda a gente anda na rua. Alzira repreende Olga e diz que adora dar um pezinho de dança com Manel. Luís entra na sociedade recreativa com o casaco de malha vestido que encontrou em casa. Marina repara no casaco de Luís e fica muito séria a olhar para ele. Marina fica chateada com Luís e ele estranha a sua reação. Ele pergunta-lhe o que ela tem, mas Marina responde apenas que tem ir buscar águas. Manel e Tozé conversam na oficina. Eles estão convencidos que o panfleto é uma ameaça por terem partido o vaso de Olga no bailarico passado. Tozé pergunta a Manel se ele chegou a colar o vaso e Manel diz que não. Eles têm receio da reação de Olga se ela descobrir que foram eles que partiram o vaso. Nas ruas de Beirais, Luís caminha e encontra Carlos. Carlos fica perturbado quando vê Luís e explica-lhe que Luís parecia Raul, o falecido marido de Marina. Luís diz que encontrou o casaco em casa e Carlos diz que o casaco só pode ser de Raul. Luís fica pensativo e percebe finalmente a estranha reação de Marina quando o viu com o casaco. Luís diz a Carlos que vai ter que ir falar com Marina e pedir-lhe desculpa. Em casa, Luís diz a Marina que precisa de falar com ela pois ela está há dias a evitá-lo. Luís diz que já sabe que o casaco era de Raul e que lhe deve um pedido de desculpa. Marina também acaba por pedir desculpa a Luís pelo seu comportamento. Ela desabafa com Luís e confessa que ter visto Luís vestido com o casaco de Raul a fez recordar tudo o que aconteceu e a dor que sentiu quando ele morreu. Marina começa a chorar e Luís abraça-a com força. No minimercado, Agostinho pergunta a Alzira se ela tem uma máquina para cortar os pelos do nariz. Ela diz que não e pergunta-lhe se a máquina que ele ganhou nas rifas no ano passado está estragada. Agostinho disfarça e diz que não comprou rifas no ano passado. Manel ouve a conversa e diz que Agostinho comprou as rifas. Tozé pergunta-lhe porque é que ele está a mentir e Agostinho ataca Tozé dizendo que ele e Manel também receberam o mesmo bilhete. Alzira fica desconfiada e pergunta a Manel o que é que se passa. Manel fica assustado e acaba por confessar que foi ele e Tozé que partiram o vaso de Olga sem querer. Manel fica sério e diz que está pronto para as consequências. Alzira ri-se e diz que Olga comprou logo outro vaso na altura. Tozé e Manel ficam aliviados. Agostinho também acaba por confessar que na altura falsificou umas rifas para ganhar a máquina de cortar pêlos do nariz. Todos lhe chamam de aldrabão, mas Agostinho diz que já devolveu as rifas todas pois estava a sentir-se culpado. Agostinho tira o panfleto do bolso e diz que está farto de ameaças. Alzira estranha o comentário de Agostinho e diz que o panfleto não é nenhuma ameaça, mas sim o panfleto do baile deste ano.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
