Na casa de turismo, Clara e Vasco conversam sobre férias. Clara confessa que está cansada e que precisa de descansar. Apesar de Vasco ser compreensivo, ele diz que não pode tirar férias. Marta e Dinis ouvem a conversa e dizem que eles deviam aproveitar para namorar. Vasco volta a insistir e diz que não é a melhor altura para tirar férias pois tem de tratar das vinhas, tem de tomar conta dos sobrinhos e não pode sair de Beirais sem mais nem menos. Clara faz um sorriso triste. Fernando comenta com Agostinho o êxito que as histórias de Benjamim e Hortense estão a ter junto dos beiralenses. Agostinho não liga muito às histórias e Fernando sublinha que até os mais velhos estão a gostar. De repente, ouve-se um barulho estranho vindo do rádio. Agostinho aumenta o volume e ouve-se alguém a ressonar. Agostinho fica chocado e diz que é o Carlos a ressonar. Diogo vai até à rádio para acordar Carlos. Ele entra e encontra Carlos com a cabeça e os braços sobre a mesa. Ele dorme profundamente e ressona. Diogo abana Carlos e ele acorda sem perceber o que se passa. Diogo explica-lhe que ele adormeceu enquanto estava em direto e explica que todos os beiralenses ouviram o seu ressonar. Carlos fica atrapalhado e Fernando e Agostinho entram. Carlos pede a todos desculpa, mas Agostinho critica Carlos e diz que a Junta não o deixa estar na rádio para oferecer o seu ronco em direto. Diogo defende o amigo Carlos e diz que o que aconteceu foi uma vez sem exemplo. Na barbearia, Joaquim brinca com Carlos. Ele queixa-se a Tozé, Joaquim e Moisés que Agostinho o ameaçou por causa de ter adormecido em direto. Eles minimizam o incidente e garantem-lhe apoio caso Agostinho faça algo contra Carlos, mas ele continua preocupado com a situação. Na casa de turismo, Rita estranha o desânimo de Clara. Ela desabafa e explica que anda cansada e gostava de ir de férias com Vasco, mas ele não pode tirar férias. Rita aconselha-a a insistir e oferece-se para cuidar de Marta e Dinis. Clara fica animada. Agostinho chama Carlos à junta de freguesia pelo que aconteceu na rádio. Carlos volta a pedir desculpa pelo sucedido, mas Agostinho mostra-se aborrecido e diz-lhe que Diogo ocupará o seu lugar na rádio. Carlos fica espantado com a atitude de Agostinho e diz que ele não o pode colocar fora da rádio pois foi um acidente e já não dormia há três noites por causa das filhas que estão doentes. Agostinho refere que lamenta a situação, mas que está a defender os interesses dos beiralinos. Agostinho refere que será Diogo a ficar no lugar de Carlos e depois logo pensa no que fazer. Carlos dá uma gargalhada e refere que Diogo nunca vai aceitar o convite. Mais tarde, Diogo explica a Carlos que aceitou o convite de Agostinho sem perceber que se destinava a substituí-lo na rádio. Carlos fica magoado com o amigo e diz que ele quer ficar com o seu programa. Diogo diz que isso é um disparate, mas Carlos vai embora magoado. Na sociedade recreativa, Benjamim e Hortense prendem a audiência contando histórias com grande intensidade dramática. Hortense conta que uma noite estava sozinha em casa e que bateram à porta e estava um temporal horrível. Ela achou estranho baterem à porta, mas mesmo assim foi abri-la. Ela diz que ouviu uma voz a dizer: "quero pôr os teus ossos à chuva". Todos os que assistem ficam com medo. Ela continua a explicar que parou a chuva, sem mais nem menos e o homem desapareceu. Benjamim diz que o homem voltou muitas vezes e que regressava a cada noite de trovoada e sempre com essa frase. Agostinho está cheio de medo e pergunta se essa história já tem muitos anos e se esse homem já morreu. Hortense diz que isso ninguém sabe. Todos continuam com medo. No posto da GNR, Júlio fica apavorado ao ouvir chuva e barulho de passos. Descobre que se trata de Vítor e disfarça o medo, mas este apercebe-se que Júlio temeu que fosse o tal homem. Júlio nega ter tido medo e fica irritado. Clara e Vasco conversam sobre as possíveis férias.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
