No largo da camioneta alguns beiralenses reparam num carro espampanante que estaciona no largo. Lucinda sai do carro e começa a ajeitar a saia. Alcides também sai e respira fundo. Ele comenta com a sua mulher Lucinda que o ar de Beirais é puro e Lucinda diz que é o ar da terra deles. Ele sorri e beija Lucinda. Alcides e Lucinda vão até casa de Hortense. Eles são recebidos por Hortense e Manel com grande entusiasmo. Hortense diz que os ares de Paris não os deixam envelhecer e Lucinda diz que o dia-a-dia em França aliado aos hábitos portugueses faz toda a diferença. Manel sorri e chama primo a Alcides. Alcides dá um abraço ao primo Manel e brinca com ele ao referir que ele está com barriga. Hortense ri e diz que eles têm que deixar agora os estrangeirismos de lado pois agora já estão em Beirais. Alcides diz que a tia Hortense tem razão e Lucinda aproveita para explicar que estão a construi a casa deles em Beirais e agradecem a Hortense por deixá-los ficar em sua casa por uns tempos. Na casa de turismo, Inês mostra um vestido de Rita que vai usar no baile. Tânia está triste pois não tem um vestido para usar no baile e Rita dá-lhe também a hipótese de escolher um dos seus vestidos. Inês começa a sentir-se doente, mas desvaloriza a situação pois a sua vontade de ir ao baile é muita. Manel desespera com as contas que tem para pagar pois Alzira comprou muitas coisas quando pensava que tinha ficado rica na altura do suposto petróleo. Ele exige-lhe que devolva tudo o que comprou e combinam guardar segredo para que Alcides e Lucinda não fiquem a pensar que eles são pessoas sem gosto e sem dinheiro. Na casa de Hortense, Lucinda vai revirando as malas e vai dando presentes a Hortense. Já Alcides prefere matar saudades de mexer na terra portuguesa e de apreciar as couves da horta de Hortense. Gabriel e Tânia estão muito entusiasmados com o baile. Gabriel repara que Inês não está bem e Tânia mostra o vestido que vai usar no baile. Inês queixa-se que tem frio e Rita percebe que a filha está com gripe. Mais tarde, Inês é examinada por Nuno e ele proíbe-a de ir ao baile. Ela fica triste. Nazaré entra no minimercado e fica deslumbrada com os sapatos que Alzira está a experimentar. Alzira reage com arrogância e Nazaré fica chocada com a atitude de Alzira. Ela expulsa Nazaré do seu estabelecimento, voltando a ocupar-se dos sapatos. Alcides e Lucinda aproveitam para matar saudades da aldeia. Eles vão caminhando pelas ruas de Beirais e Alcides diz à sua mulher que está tudo igual. Lucinda refere que a França também já era um pouco deles pois viveram lá muitos anos. Alcides confessa a Lucinda que nunca se sentiu inteiro em França e que em Beirais se sente completo. Tozé encontra o casal e fica feliz por os ver. O casal pergunta pela mulher de Tozé e ele responde que já não está com ela há uns anos. Tozé pergunta ao casal se vieram para ficar e Lucinda diz que se Deus quiser, sim. Ela explica que vão construir a casa deles na aldeia. Todos brindam e comentam o regresso de Alcides e Lucinda. O casal mostra-se grato com a receção calorosa dos beiralenses. Manel fica intrigado ao saber por Lucinda que o minimercado está fechado. Mais tarde, Lucinda prepara o jantar enquanto Hortense arruma a sala e Manel e Alcides conversam. Alzira chega a casa de Hortense com um visual luxuoso. Lucinda acha que a sua prima está chique e Alzira mente e diz que pegou no primeiro trapo que encontrou. Manel está furioso porque a mulher não devolveu as compras caras como tinham combinado. Dinis tenta animar Inês. Ela chora porque Gabriel não desistiu de ir ao baile para ficar com ela em casa. Dinis lembra-lhe que Gabriel quis ficar com ela, mas que foi Inês que incentivou o namorado a ir ao baile sem ela. Inês continua a chorar pois acha que Gabriel a vai trocar por outra. Na casa de Hortense, todos se preparam para jantar e a vaidade de Alzira acaba por traí-la. Lucinda e Alcides arrancam-lhe as etiquetas da roupa.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
