Nas ruas de Beirais, Padre Justino queixa-se a Olga que os fiéis frequentam pouco a igreja. Olga sugere criarem algo que atraia as pessoas e que traga gente de todo o lado. Ela sugere criarem um menino Jesus gigante, com dois metros, que fosse o maior do mundo. Os cangalheiros aproximam-se a tempo de ouvirem a ideia e ficam com um ar comprometido. Já padre Justino não concorda com a ideia. Na sociedade recreativa, Lucinda e Alcides tomam o pequeno-almoço e Lucinda diz que não vai comer os ovos porque não quer engordar. Alcides diz que isso é um disparate pois ela está muito bem. Carlos aparece e o casal convida-o para tomar o pequeno-almoço com eles e falam do seu filho Julien que está em França. Joaquim tenta convencer Tozé sobre o projeto de erguer o maior menino Jesus do mundo em Beirais. Ele explica que podem ganhar muito dinheiro com isso pois podem vender pequenas figuras do Menino, cartões com orações e com a imagem do Menino, réplicas de diversos tamanhos. Tozé fica pensativo. Agostinho delira com a ideia de Joaquim e pensa na quantidade de camionetas de turistas que podem chegar a Beirais. Joaquim propõe uma parceria entre a Junta de freguesia e a agência funerária no que diz respeito ao merchandising religioso. Agostinho diz que lhe parece bem e Joaquim diz que está preocupado pois padre Justino não concorda com a ideia do menino Jesus. Agostinho promete a Joaquim que padre Justino não vai impedir a ideia. Sandro conta a Alcides e Lucinda que Manel fez uma grande dívida, mas pede-lhes que guardem segredo. Lucinda e Alcides ficam preocupados e explicam a Sandro que não podem garantir isso uma vez que se sentem na obrigação de fazer alguma coisa para ajudar a família. Lucinda pergunta a Sandro quem é que emprestou dinheiro a Manel e Sandro diz que foi Fernando Campos Ribeiro. Ela faz questão de ajudar Manel, mas Sandro acha que o seu pai ia sentir-se diminuído por ser ajudado. Alcides refere que o mais importante é pagar a dívida. Joaquim avança com os preparativos para pôr a ideia de pé. Moisés alerta o primo para o risco de investir sem garantia que Padre Justino aprove a ideia, mas ele mostra-se confiante e lembra que têm o apoio da Junta. Lucinda e Alcides vão até casa de Fernando para tentar ajudar o seu primo Manel. Fernando refere que não vai perdoar nem um cêntimo da dívida que Manel tem. Lucinda e Alcides ficam indignados e não gostam da atitude de Fernando e referem que ele tem um coração de pedra. Fernando diz que emprestou dinheiro a Manel porque ele pediu e porque ele não conseguia pagar as contas dos seus negócios, a oficina e minimercado. Lucinda sublinha que Manel vai demorar anos a pagar o que deve a Fernando e Fernando acha divertida a situação pois pode ficar com os seus negócios. Alcides não gosta do que ouve e Lucinda está disposta a pagar a dívida de Manel e pergunta a Fernando quanto é que é a dívida. Fernando responde que isso é coisa de gente com dinheiro a sério e não dinheiro de pelintras. Alcides insiste com Fernando e diz que não sai de sua casa enquanto ele não lhe disser o valor. Alcides enfrenta Fernando, tira a carteira e um cheque e Fernando fica impressionado com a atitude de Alcides. Mais tarde, Manel não gosta de saber que Sandro contou a Alcides sobre a sua dívida. Ele fica ainda mais aborrecido quando o primo lhe conta que a pagou. Alcides tenta justificar-se, mas Manel fica irritado com Alcides por ele ter pago a sua dívida. Agostinho e Joaquim argumentam para tentar convencer Padre Justino a aceitar o Menino Jesus, mas padre Justino continua a não concordar com a ideia. Mais tarde, padre Justino explica a Agostinho e a Joaquim que o menino Jesus não faz sentido em Beirais pois eles já têm o "Menino protetor" que tem protegido Beirais das grandes catástrofes como terramotos, incêndios, inundações. Todos ficam com medo que algo de mal possa acontecer na aldeia e resolvem recuar com a ideia do Menino Jesus grande. No minimercado, Manel entra e pede desculpa a Alcides.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
