Lucinda recebe de herança de uma senhora francesa, um serviço de porcelana chinesa muito valioso. Alcides vai de propósito a Lisboa buscar pelo cuidado que o serviço requer, mas na camioneta, no regresso a Beirais, a caixa cai ao chão deixando Alcides em pânico. No posto da GNR, Júlio comenta os rumores que ameaçam o seu posto em reduzir pessoal, sendo ele um alvo que pode ser aliciado a ir para a pré-reforma. Desviando o pensamento dessa situação pois acha-se muito novo e insubstituível, Júlio vê-se a cometer o erro de enviar para todos os seus contactos de e-mail o mapa de operações stop a realizar nos próximos dias, quando este deveria ser enviado apenas para o comando central. Na sociedade recreativa, Alcides verifica que o serviço de porcelana ficou completamente partido e aceita a ajuda de Joaquim que promete trazer-lhe outro no dia seguinte por um preço de amigo. Alcides dá uma desculpa esfarrapada a Lucinda que houve o atraso na entrega do serviço e para o compensarem será entregue diretamente em Beirais. Alcides desconhece que por conta de outros passageiros irem também na camionete e assistirem à queda da caixa do serviço, já corre por Beirais o "segredo" do serviço se ter partido. Zezinha, Patrícia, Vítor e o Padre Justino reúnem-se para preparar uma festa de homenagem ao cabo Júlio que faz já 30 anos de carreira. No momento em que todos comentam que é importante manter o segredo para que Júlio não desconfie, este vai à junta de freguesia onde todos estão reunidos, para falar com Patrícia sobre o e-mail que enviou e fica desconfiado quando Nazaré cometa que Zezinha e Vítor estão na reunião. Carlos recebe um novo cd da farpa beiralina mas desta vez as críticas são duras para com ele, ao ver criticada a camioneta e sua manutenção. Carlos numa atitude de censura corta a emissão. Mas quando sai deixando uma playlist a rodar vê que alguém entra na rádio e é emitida na íntegra toda a rubrica da farpa beiralina que fala mal da sua camioneta. Carlos fica muito chateado e pede a Manel para trocar a fechadura da rádio. Júlio acha que Vítor está mortinho para que ele se reforme e lamenta o e-mail que enviou, acabando por ser convocado para uma reunião com o comandante distrital. Alcides fica desapontado quando Joaquim lhe mostra o serviço de porcelana que lhe arranjou por setenta e cinco euros e comenta que são muito diferentes, pois este último é claramente de uma loja chinesa e não, porcelana chinesa. Joaquim compromete-se então em arranjar um no dia seguinte que seja mais idêntico ao original. Numa tentativa de ganhar mais dinheiro, Joaquim cobra mais cem euros por este ultimo serviço, somando ao anterior. Alcides fica chocado em ter que pagar cento e setenta e cinco euros no total, e combina que caso Lucinda aceite o serviço e não desconfie, ele paga. No entanto Lucinda, percebe de imediato que aquele serviço nem de porcelana é e pede-lhe que conte a verdade. Alcides insiste que é a verdade e Lucinda conta que já soube tudo através de D. Adozinda que ia na camioneta. Alcides devolve o serviço a Joaquim sem pagar nada. Júlio, vestido à civil e já com os seus pertences numa caixa, acaba de assinar a sua carta de demissão quando é interrompido pelos seus amigos e colegas que trazem uma garrafa de champanhe e uma faixa comemorativa dos 30 anos de carreiro do cabo deixando-o emocionado. A emissão na rádio termina com mais um cd da farpa beiralina que promete contar mais segredos sobre Carlos Batista, que sentindo-se ameaçado diz no ar que no dia seguinte irá já tratar de pedir um orçamento para arranjar a camioneta.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
