Alzira serve cafés a Joaquim e Moisés que se queixam do negócio pois as pessoas não querem morrer, ao contrário é fácil para ela porquanto as pessoas precisam de comer. Alzira incentiva-os a fazerem qualquer coisa por Beirais, pois dinheiro chama dinheiro. Eles ficaram encantados com a ideia e saem do minimercado. Olga diz ao Padre que o quer entrevistar, na rádio, sobre a igreja de Beirais. O padre não se mostra receptivo então Olga aproveita para perguntar a Matias se ele aceita ir falar da igreja uma vez que a está a proceder à sua restauração. Matias mostra-se reticente mas Olga não lhe dá hipótese de recusar. Joaquim está ao computador e Moisés recorta várias notas de Beirinos, com a cara de Viriato, que os próprios fazerem em prol do povo e da nação beiralense. Assim, quando Beirais for independente, já terá a sua própria divisa. Joaquim pede a Moisés para convencer Patrícia por ela ser "o poder" em Beirais. Olga prepara-se para entrevistar Matias que pretende, a todo o custo, desmarcar a entrevista. Olga não entende os seus argumentos e resolve começar a entrevista pedindo-lhe para ele contar todos os segredos que sabe acerca da história riquíssima da Igreja. Alzira ouve a emissão de Olga na Beirais FM. Joaquim paga a sua despesa tirando do bolso uma nota de dez beirinos para pagar. Alzira recusa a nota mesmo quando Joaquim lhe diz que é a nova moeda de Beirais. Patrícia e Moisés estão com algumas folhas com notas de beirinos e com o papel de conversão das mesmas. Moisés tenta convencê-la que é uma óptima ideia Beirais ter a sua moeda própria. Patrícia não se deixa convencer e diz que aquilo é uma patetice. Olga continua a entrevistar Matias sobre a igreja e tenta convencê-lo que a mesma foi mandada erigir no seculo XII pelo D. Afonso Henriques por ocasião da independência de Portugal e que, por isso, Beirais devia ter sido Capital de Portugal. Matias desmente-a dizendo que a mesma foi construída no século XVI por encomenda de D. Leonor. Olga insurge-se dizendo que D. Leonor tinha sido forçada a dizer que a construção tinha sido encomendada por ela. A entrevista prossegue até que Matias se virou para Olga dizendo-lhe que tudo o que ela tinha dito em directo era mentira. Inês beija Gabriel que lhe mostra uma nota de dez beiralins, explicando-lhe que com a independência Beirais vai ter a sua própria moeda e que, inclusivamente, Joaquim e Moisés também criaram uma divisa que é o beirino. Agostinho aproxima-se e analisa a nota e diz-lhes que eles são menores e que terão de ter um adulto que assine a documentação quando o projecto da troca de moeda for em frente. Gabriel estabelece um câmbio de três ponto cinco passando a nota de dez a valer trinta e cinco euros. Tozé entrega cinco notas de dez euros de troco a Joaquim, perguntando-lhe se os beirinos é coisa certa. Joaquim diz que sim e que o melhor é ele arranjar alguns para ter na barbearia para dar troco ao cliente. Carlos entra e pergunta a Nazaré se já viu as novas notas de Beirais, mostrando-lhe os beirinos e os beiralins. Carlos surge com a ideia de abrirem uma casa de câmbios. Alzira diz a Olga que a arrasou na entrevista. Manel entra e exibe o beirinos que adquiriu junto de Joaquim. Alzira diz que ainda vão todos presos e rasga as notas do Manel que lhe diz que ela acabou de destruir mais de cem euros. Padre Justino e Matias comentam a entrevista. O pároco diz-lhe que ele foi o primeiro a responder à letra à dona Olga embora admita que a versão dela é bem mais interessante. Carlos está sentado no Largo da Igreja com uma mesa onde se vê uma placa com as tabelas de câmbio apregoando as novas divisas "o beiralim e o beirino". Clara, Nazaré e Diogo não acreditam que a Patrícia autorize a nota moeda e que nem é competência dela até porque ela é contra a independência de Beirais. Tiago quer saber porque razão é que a Marta e Dinis estiveram durante o jantar a mandar indirectas à Rita sobre bebés. Rita esclarece que eles querem que ela e Tiago tenham um filho.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
