Mercês e Tozé cruzam-se no meio da rua e ouvem o miar de um gato vindo do cimo de uma árvore. Joaquim e Moisés trazem um escadote e, apesar de arranhado, é Moisés quem consegue resgatar o pequeno gato, entregando-o a Mercês. Júlio aparece na Igreja à procura do Padre Justino, a pedido da dona Hermínia, mas apenas encontra Matias, que está de saída. Antes de sair também, e vendo-se com sede, acaba por beber uma garrafa que está por ali, sem rótulo e com uma risca azul, e levá-la consigo. A caminho do posto da GNR, cruza-se com Justino, acompanhado pela dona Olga que se mostra emocionada por ir ver o presente que o Papa Francisco ofereceu ao Padre: uma garrafa de litro e meio de água benta do Vaticano. Júlio consegue esconder a garrafa e ir embora dali. Pouco depois, Justino e Olga aparecem no posto para participar o roubo da garrafa que, para desilusão dos paroquianos, desapareceu do gabinete do Padre. Júlio vê-se atrapalhado mas não se descai. Vítor regista a ocorrência e fica desconfiado ao ver uma garrafa, exatamente com a mesma descrição, no caixote do lixo. No largo da igreja, Carlos quase que atropela Luís que, com o susto, fica sentado no chão. Carlos leva-o imediatamente ao consultório. Quando regressa com Marina, os dois encontram Luís gago e o doutor Nuno sem certezas de que a gaguez irá passar. Na sociedade recreativa, Mercês conta que já entregou o gato à respetiva dona. Todos concordam que os Beiralenses deviam ter um corpo de bombeiros, pois a aldeia continua dependente do de Linda-a-Gorda. Tozé mostra-se disponível para dar o primeiro passo e conta também com o apoio de Benjamim. No minimercado, Moisés compra água oxigenada e algodão para desinfetar a mão arranhada e acaba por contar a Alzira e a Manel a ideia de Mercês em formar uma corporação. Vendo aqui uma oportunidade de negócio, Moisés e Joaquim decidem fazer parte do grupo de bombeiros voluntários de Beirais, assim como Manel que, na sua juventude, aspirava a ser bombeiro. Com a autorização de Patrícia, o grupo de voluntários, liderado por Mercês, aparece na Junta de Freguesia para a primeira reunião no gabinete da Presidente. Enciumado, Fernando também se junta ao grupo, agora com sete elementos. De volta ao posto, Júlio vê-se obrigado a confessar a Vítor que foi ele, sem saber, quem bebeu a água benta oferecida ao Padre Justino. Vítor tenta jogar isso a seu favor, mas Júlio ameaça-o e acaba por sair, levando a garrafa consigo. O gabinete de Patrícia está virado do avesso, com os voluntários a combinar treinar todos os dias para ficarem em forma e conseguirem ajudar as pessoas. Ao deparar-se com a confusão instalada, Patrícia percebe que deve arranjar outro sítio para eles reunirem dali para a frente. Justino volta ao posto e mostra-se muito envergonhado, pois não sabe o que responder ao Patriarcado que tenciona enviar jornalistas até Beirais. Vítor não aguenta a pressão e acaba por contar o que sabe ao Padre, pedindo-lhe segredo. Na sociedade, Marina assusta Luís numa tentativa desesperada de lhe "curar" a gaguez. Luís acaba por se ir embora frustrado, e Marina a confessar a Susana que é ela quem não está a saber lidar com aquela situação. É o primeiro treino no pinhal. Mercês já arranjou equipamento para o grupo e até um nome: "Equipa Rápida de Bombeiros Beiralenses". Fernando chega com algum material que comprou para o efeito, e pouco depois começa-se a correr às ordens de Benjamin. Manel atende uma chamada de Alzira e o grupo parte para a sua primeira emergência: Hortense está em casa, com dificuldade em respirar. Lá, Mercês executa a Manobra de Heimlich e salva Hortense, que cospe a bola de pão que lhe obstruía a garganta. Hortense agradece e todos batem palmas, felizes. Olga aparece no posto e adopta uma postura de veneração perante Júlio, agora que ficou a saber que ele bebeu a água benzida pelo Papa Francisco. Vítor garante que o defendeu quando contou a verdade ao Padre Justino, mas Júlio não acredita nas suas palavras e sai muito zangado.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
