Nos anos 80 um novo espírito de aventura nascia no imaginário de todos os portugueses e nenhuma prova despertava mais interesse do que o Paris-Dakar.
Margarida desanimada desabafa com António, diz que tem poucos clientes, desejava que a loja estivesse na Av. De Roma ou da Liberdade, tinha mais clientela e mais novos.
Na Francesinha conversam com Zé que diz que conhece uma pessoa que tem uma fábrica em setúbal que faz calças para a Lois e para a Levis. Zé diz Margarida que tem de pensar em vender roupas de marca que é o que os adolescentes querem.
Carlos precisa que vejam a mota avariada. No mecânico, Paula diz que tem de ser o pai, mas só amanhã é que fica pronta, recomenda-lhe a pensão para ele passar a noite.
Isabel e Margarida falam de nova estratégia para a boutique. Isabel diz que também podem ir buscar roupa a Londres. Margarida acha que por agora fica por Setúbal.
Toni encontra-se com Antunes, o PJ que lhe entrega lista de nomes das PF25.
No mecânico, Paula convida Carlos para ir com ela. Paula conduz jipe como se estivesse num rally, diz que pai não a deixa participar em corridas. Paula e Carlos beijam-se e envolvem-se.
Hermínia confessa-se ao Padre, desvaloriza a sua ida ao bingo. Amparo fala de Variações, Jerónimo não gosta de bichas, diz que no tempo da outra senhora não havia estas porcarias. Zé fica chateado com ele, e sai enervado.
Bruno mete-se com Susana, deixa-a dar volta na bicicleta BMX em troca de um beijo. Susana muito despachada beija-o e pega na bicicleta, Herminia vê, manda-a para casa. Susana, nervosa e envergonhada, pedala a toda a velocidade para longe da avó.
Toni está sentado à mesa a olhar para a lista com os nomes dos supostos operacionais das FP-25. Isabel fica muito preocupada ao perceber que irmão está a investigar os FP 25.
Virgílio recebe António e Margarida, mostra-lhes as calças de ganga, Margarida percebe que são contrafacção.
A mota de Carlos está pronta. Paula acha que ele devia voltar para Lisboa, não é a fugir que se resolvem os problemas.
Inácio vem falar com Isabel, mas esta não está. Toni aproveita e fala com Inácio. Diz que vai procurar casa e acha que Inácio deve aceitar vontade de Isabel de continuar a ser atriz. Inácio diz que ele não precisa de sair daquela casa. Se o casamento for para a frente ele pretende arranjar uma casa para Isabel e Vítor.
Cardoso vê lista dos FP-25, Toni reconhece um deles, foi seu companheiro de regimento em África.
Isabel fica admirada ao ver Inácio. Ele pede-lhe desculpa e diz-lhe que vai emprestar dinheiro para negócio de António, e acabam por fazer as pazes.
Susana vê o anúncio Poligrupo, acha que pais podiam ir e recorta o anúncio da revista. Abre a mochila e encontra carta de Bruno.
Carlos chega a um café no Alentejo. Decide escrever o livro sobre a sua família. Senta-se, tira uma caneta do bolso e um guardanapo e escreve o título "Conta-me Como Foi".
MAIS INFOReencontre os Lopes a viver o turbilhão em que está Portugal nos anos 80
A saga da família Lopes parecia ter encontrado uma conclusão a 25 de Abril de 1974... Mas retoma agora, passado uma década, para encontrarmos os nossos velhos conhecidos a viver o turbilhão que é o País nos anos 80.
Janeiro de 1984. A família Lopes cresceu. Ao patriarca sonhador, António, a Margarida, a mãe carinhosa, a Hermínia, a voz da experiência e aos filhos agora adultos Isabel, Toni e Carlos juntam-se Susana, uma adolescente de 13 anos que António e Margarida adotaram em criança, assim como Simão e Vítor, os filhos de Toni e de Isabel, respetivamente. Uns mais independentes do que outros, todos construíram vida no novo bairro e, a este núcleo duro da família, juntou-se o primo Zé. Regressado de França após a revolução, Zé é a personificação do português "desenrasca" e bem-disposto, que vê em António um exemplo e um irmão mais velho.
