Licenciou-se em Medicina em Lisboa e tornou-se um dos grandes imunologistas a nível mundial, o único cientista português incluído nas listagens dos "mais citados" nas publicações científicas. Diretor do Instituto Gulbenkian de Ciência, regressou às bancadas do laboratório depois de alguns anos de trabalho de "secretária". Mas foi no início dos anos 70 que começou a carreira de investigador, quando decidiu partir de Portugal por não concordar com a guerra colonial e foi acolhido no Instituto Karolinska de Estocolmo. Já com o doutoramento feito, foi depois trabalhar para Basileia, com o Prémio Nobel Niels Jerne, e veio mais tarde a ser responsável pelo departamento de Imunologia do Instituto Pasteur de Paris. A investigação a que hoje se dedica diz respeito à malária, uma doença que mata uma criança
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