A célebre peça de André Brun interpretada pela Companhia do Teatro Experimental de Cascais em 1977, numa encenação de Carlos Avilez
"A Maluquinha de Arroios" é a célebre peça de André Brun, uma comédia de costumes estreada em 1919 no Teatro República com Ângela Pinto, Chaby Pinheiro e todos os "monstros sagrados " da idade de ouro do teatro português e que foi nos anos sessenta um êxito enorme da grande actriz Mirita Casimiro, em Cascais.
Na reposição desta famosa peça, em 1977, a Companhia do Teatro Experimental de Lisboa interpreta a célebre peça, numa encenação de Carlos Avilez.
Representada por: Marília Costa, João Vasco, Linda Silva, António Marques, Helena Isabel, Augusto Leal, Fernanda Coimbra, Baltazar Esteves, Ruy Matos, Luisa Salgueiro, entre outros.
Baltasar Esteves, o "Esteves do Bacalhau" fez fortuna ao balcão a vender bacalhau, grão e batatas. É casado com a Capitulina e tem um filho e uma filha. O filho é um poeta, a filha lá conseguiu casar com um visconde.
Baltasar Esteves é também dono de vários prédios em Lisboa, entre os quais um, em Arroios, onde vive Alzira de Meneses, a quem todos chamam "a maluquinha de Arroios".
Alzira de Meneses, para além de ser um pouco destrambelhada é também uma mulher deslumbrante por quem todos os homens perdem a cabeça.
E isso vai acontecer ao Baltasar, ao filho e ao genro. Para aumentar a confusão e as trapalhadas, há ainda a D. Perpétua, manicura, calhandreira e alcoviteira; Aniceto Abranches, um procurador romântico; o pai da maluquinha, um estroina do pior; a mãe da maluquinha, meia louca e apaixonada, vários criados e ainda um macaco que se enfurece quando chove.