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A política, coração da transformação operada a 5 de Outubro, é a porta de entrada obrigatória de Nós, Republicanos

A política, coração da transformação operada a 5 de Outubro, é a porta de entrada obrigatória de Nós, Republicanos. Os pontos cardeais do primeiro episódio são: a Constituição, os processos eleitorais, os direitos das mulheres e os símbolos nacionais. Muito poucos de nós terão lido a atual Constituição Portuguesa, mas todos conhecem, de modo quase instintivo, dezenas de direitos e deveres fundamentais assegurados dentro das fronteiras nacionais. Saberão os portugueses que uma parte significativa da Lei Fundamental que regula o funcionamento diário do País nasceu na Constituição de 1911? Descubramo-lo. Migremos no tempo e vejamos como nasceu e foi promulgada a 21 de Agosto de 1911 a primeira Constituição da República Portuguesa, identifiquemos os seus pontos de contacto com a atual e os prenúncios de muitos outros só mais tarde plenamente consumados. Quando votamos hoje em dia, ou mesmo quando nos decidimos abster, ou votar nulo, optar voluntariamente por não ter voz em matérias tão importantes, sabemos que esse direito de escolha nos é entregue, gratuita e naturalmente, pelo simples facto de, algures, termos completado 18 anos de vida. Foi sempre assim? Não. Desde quando é que não é assim? Desde a I República.
Aterremos suavemente nos primeiros meses de fulgor revolucionário: a 20 de Maio de 1911, é eleita a Assembleia Nacional Constituinte por sufrágio direto e universal. O processo conhecerá avanços e recuos, chegando a ser vedado, por exemplo, aos analfabetos, mas será, inegavelmente, uma conquista da I República. Seria legítimo dizer, hoje, a uma mulher que não poderia votar? Evidentemente que não. Mas esta hipótese tinha cabimento tranquilo no senso comum de há 100 anos. Contemos aos homens e mulheres de hoje a história de Carolina Ângelo, em 1912. A primeira mulher a votar serviu-se de uma ambiguidade legal mais tarde corrigida, mas desencadeou um movimento desafiador que atravessaria o século, até atingir a sua plena consumação na Democracia.
Por fim, vejamos hoje as bandeiras nacionais nas janelas de todo o País. Os mastros diante dos edifícios oficiais, os pavilhões dos navios, as cores nacionais em material turístico, a Seleção Nacional de futebol, vestida de vermelho e verde, cantando o hino no início de um jogo e celebrando, no final, a vitória, num estádio que transborda de tons e gritos que traduzem, talvez melhor que qualquer outra coisa, o que quer que seja o espírito nacional. E embarquemos, depois, na viagem final do primeiro episódio: onde, quando, como, por quem e por que nasceram o Hino Nacional e a Bandeira. A batalha que dividiu e uniu Portugal até encontrar os seus símbolos matriciais, até à sua oficialização a 8 de Julho de 1911.

Ficha Técnica

Título Original
Nós, Republicanos
Produção
Companhia de ideias
Duração
30 minutos