Ventos de mudança

Episódio 160 de 202

No minimercado, Alzira confessa a Olga que está cansada pois é a maior empresária de Beirais. Olga não concorda e diz que a maior empresária de Beirais é a Susana, a única mulher exportadora na aldeia. Alzira fica pensativa. Na casa de turismo, Clara tenta tranquilizar Vasco em relação ao evento relacionado com o vinho do seu irmão Tiago. Ele confessa que os telefonemas constantes de Tiago o inquietam. Clara ajuda-o a verificar a lista de convidados. Agostinho informa Marina que está quase no período de renovação do contrato da sociedade recreativa. Ele explica-lhe que a Junta de freguesia quer fazer uma alteração e levar a concessão da sociedade recreativa a concurso público. Ele continua a explicar que ganhará a pessoa que fizer uma proposta melhor para a Junta. Marina fica devastada e pergunta-lhe em que situação ela vai ficar. Agostinho aconselha-a a concorrer também pois se a sua proposta for a melhor, ela continuará à frente da sociedade. Marina fica muito irritada e dá um murro no balcão. Alzira reúne a família e fala de um sonho que pode estar perto de se realizar. Ela propõe investir no "Império Pedroso". Sandro, Xana e Hortense ficam de pé atrás com a ideia de Alzira e ela explica que quer criar um "holding", uma união que em vez de terem os seus negócios separados, podiam juntar tudo numa empresa que se chamaria "império Pedroso". Manel questiona a ideia da sua mulher e Alzira explica que assim podem lutar todos para o mesmo lado. Ninguém gosta da ideia de Alzira. Vasco continua nervoso e conta a Clara que os telefonemas do seu irmão Tiago não param e isso provoca-lhe nervos. Rita entra, junta-se à conversa e elogia as garrafas que vão ser apresentadas. Na Junta de freguesia, Marina procura Agostinho e pede-lhe o impresso para poder concorrer à renovação da concessão. Ela censura-o por essa decisão, mas ele argumenta que precisa de aumentar as receitas da Junta. Manel aproveita para confrontar Alzira com a ideia da holding familiar. Ele mostra-se cético e crítico. Ela reage e fica ofendida com a incompreensão de que é alvo e fica impaciente com a pouca ambição do marido. Fernando aplaude a decisão de Agostinho e admite candidatar-se à concessão. Tozé e Nuno contrariam as críticas que Fernando aponta à sociedade recreativa e a Marina. Fernando sai, deixando os outros a temer pelo futuro da sociedade. Na casa de turismo, Vasco recebe a imprensa e reencontra um colega. Clara ajuda-o a dar as boas vindas aos beiralenses. Ele apresenta o vinho do seu irmão Tiago e diz que o vinho se chama "Quinta do Guerreiro". Todos provam o vinho, mas mostram-se apreensivos e pedem para adicionar algo ao novo vinho. Marina pede a Luís para ir andando para casa e ela começa a chorar. Benjamim aproxima-se dela e tenta consolá-la. Marina recorda os momentos importantes que já viveu na sociedade recreativa e fica nostálgica e abatida. Na casa de turismo, Rita e Clara arrumam a sala e tentam animar Vasco que está angustiado com o fracasso da apresentação do novo vinho. Vasco evita atender o telefone a Tiago, mas Rita e Clara insistem para que ele fale com o irmão. Vasco acaba por atender o telefone e mente dizendo que a apresentação foi um sucesso. As sócias criticam a atitude de Vasco e ele confessa que não teve coragem para contar a verdade ao irmão. Marina encontra Susana à sua espera com uma proposta de parceria para a sociedade recreativa. Susana diz que está disposta a concorrer com Marina e ela aceita, animada. As duas combinam manter a ideia em segredo para apanharem Fernando desprevenido. Vasco lê algumas notícias sobre o vinho de Tiago e fica surpreendido por falarem bem do vinho. Clara refere que Vasco não tinha razões para temer o sucesso do vinho e Vasco diz que só ficou com medo porque na noite de apresentação do vinho os jornalistas não diziam nada e os beiralenses só queriam juntar ao vinho alguns refrigerantes e frutas. Vasco e Clara sorriem satisfeitos.