Negócio de família

Episódio 241 de 260 Duração: 60 min

No minimercado, Manel fala animado com Alzira sobre o efeito que o licor do tio Efraim tem nos carros. Alzira acha que o tio vai ficar chateado quando souber o destino que Manel deu às garrafas de licor que lhe tem mandado todos os anos. Manel discorda, pois podem ficar ricos, mas Alzira acha que o melhor é ele ser honesto. Nisto aparece o tio Efraim e Alzira acaba por dizer que Manel não pode beber pois está a antibiótico. No cabeleireiro, Lucinda está furiosa pois a lingerie finíssima e caríssima que Alcides lhe comprou desapareceu do estendal. Clara aparece e conta que a sua roupa interior também desapareceu do estendal da roupa. Na oficina, Manel explica o motivo da sua insistência para que Efraim viesse a Beirais, ao fim de tantos anos. Mostra todas as garrafas de licor que o tio lhe enviou que Manel, apesar de não gostar de beber, encontrou uma forma de o rentabilizar e ainda trazer bastante dinheiro para a família. Utilizando um carro de um cliente, prova ao tio Efraim que este, sem querer, criou o melhor aditivo para gasolina e gasóleo alguma vez visto. Acrescenta que já fez todos os testes necessários para comprovar a sua descoberta e que mostraram que o seu licor tem algo que nenhum outro tem. Na funerária, Moisés está num estado entre o choroso e o furioso. Joaquim traz um saco com um queque para Moisés, que este atira contra a parede. Exige que o passem a tratar por "Grande Terrível", pois o Moisés bonzinho acabou. Joaquim percebe que Moisés não está bem, mas este garante que Beirais vai ficar muito pior. No posto da GNR, grande parte das mulheres de Beirais queixam-se, todas ao mesmo tempo, de alguém lhes ter roubado a lingerie do estendal, pelo menos duas vezes nessa semana. Receiam voltar a secar roupa interior na rua. Júlio e Vítor têm uma ideia para apanharem o culpado em flagrante delito mas, para isso, precisam da ajuda delas. Na sociedade, Moisés faz cara de mau e enche-se de galões, mas Luís e Susana percebem que ele deve estar a passar um mau bocado com a separação. Joaquim aproxima-se a medo, pois percebe que ele está mais enervado do que é costume e com uma maneira de falar que lhe dá um ar de "Padrinho da Máfia". Moisés afirma que, depois daquela, Beirais não vai voltar a ser a mesma e que Joaquim vai ajudá-lo. Ameaçador, promete-lhe que a seu tempo saberá do que se trata. Júlio e Vítor caminham pelo largo e, sem pistas, chegam à conclusão de que todos em Beirais são suspeitos, com exceção talvez do Padre Justino. Enquanto isso, Lucinda conta a Alcides o seu plano infalível: essa noite, vai pendurar a sua lingerie mais sexy no estendal e, quando o ladrão for para a roubar, vai arrepender-se vivamente. No minimercado, Manel conta animado a Alzira e a Sandro o que combinou com o tio Efraim: o tio vai fabricar mais licor e, quando tiverem muito, Manel vai contactar as gasolineiras para lhes apresentar o produto; depois o lucro é 50_ / 50_. Questionado pela família, Manel percebe que fez asneira pois não só não perguntou o que é que o licor tem de tão especial como não selou o acordo por escrito, pois confiou na honestidade do tio Efraim. Preocupado, Manel tenta ligar ao tio Efraim, mas apenas consegue deixar-lhe mensagem no voice-mail. Também no largo, Moisés manda Joaquim roubar algo que este não percebe porquê. Sem que se apercebam, os dois são observados por Júlio - que fica logo desconfiado de que eles possam estar por detrás dos roubos de lingerie - e por Vítor - que está mais preocupado com o cocó de cão que acaba de pisar. Manel confessa a Alzira que o tio Efraim levou as garrafas todas de licor pois concordaram que ficariam melhor conservadas na sua adega, e que já lhe ligou doze vezes mas ele não atendeu. Alzira irrita-se e obriga o marido a ir ter com ele, imediatamente. Manel assim o faz, colocando o resto de licor da última garrafa da oficina no depósito do carro. Na sociedade, Olga comenta com Marina e Susana que o mundo está perdido.