A conquista da Taça Continental de 2004 é a coroa de um segundo ciclo de ouro, quando a equipa portista à entrada do novo milénio e em tão puco tempo, conquista um lugar no Planeta Azul.

Dominador em Portugal e na Europa, a vitória em Yokohama, frente aos colombianos do Once Caldas, faz do FC Porto Campeão do Mundo, como a FIFA anos mais tarde, viria a reconhecer.

A manhã de 12 de Dezembro foi especial para todos aqueles que viram a transmissão na RTP. A noite já lançada no Japão foi no entanto, terrível para Victor Baía. O guarda-redes portista vencedor de uma Taça das Taças, 1 Taça UEFA, 1 Liga dos Campeões, 1 Campeonato de Espanha, 2 Taças de Espanha, 1 Supertaça de Espanha, 8 Campeonatos de Portugal, 4 Taças de Portugal, 7 Supertaças de Portugal, soma o 27º título da sua carreira.

O título que faltava na sua magnífica carreira, só ao alcance dos melhores do Mundo, incluiu uma passagem pelo hospital, precipitada por uma taquicardia.

Os dragões venceram a 43ª e última edição da Taça Intercontinental. As duas horas de futebol não foram suficientes para as equipas resolverem o jogo. A final entre os Campeões da Europa e da América do Sul tinha também o aliciante de decidir qual dos continentes, contabilizaria mais êxitos neste formato da prova, jogada numa única partida, em Tóquio, desde 1980.

Os erros de arbitragem empurram para um prolongamento desnecessário e depois, para o sofrimento das grandes penalidades.

Mais de 200 países estão de olhos postos em Pedro Emanuel quando se prepara para marcar 15º e decisivo penálti.

O FC Porto colecciona pela 2ª vez a Taça intercontinental e é o único clube Português a triunfar na prova, inscrevendo o seu nome ao lado de clubes como o Santos, Inter de Milão, São Paulo, Penarol, AC Milan, Ajax e Real Madrid que também venceram duas edições.