Economia
Nova classificação para as áreas marítimas dos Açores
Um artigo científico do departamento de Oceanografia e Pescas propõe um novo desenho para as áreas marinhas a classificar nos Açores.
Esta, é a primeira inovação de um trabalho agora publicado numa das mais prestigiadas revistas de divulgação científica internacional.
Trata-se de uma proposta de um estudo universitário, com destinatários conhecidos: os decisores políticos e conclui que o pargo, de entre outras espécies de grande valor comercial, nasce e cresce junto das encostas submarinas das ilhas e não nos bancos de pesca tradicionais.
Um grupo de investigadores da Universidade dos Açores vem agora defender esses locais como zonas de protecção, indispensáveis à reprodução, sendo Pedro Afonso o primeiro subscritor do referido estudo.
O pargo, a par do goraz, são as duas espécies de valor económico da pesca que se pratica nos Açores.
Proteger o ambiente onde estas espécies nascem e se reproduzem é fundamental, refere o estudo agora publicado na revista científica " Fisheries Research ", sendo que este é o trigésimo produzido no Departamento de Oceanografia e Pescas da Região autónoma dos Açores e publicado em revistas de referência, junto da comunidade de cientistas internacional.
Luís Branco / Carlos Tavares