Ouvir
Nocturno
Em Direto
Nocturno André Pinto

Cultura

Terra Nullius | 18 Abril | 19h00

Teatro Radiofónico | Teatro Má-Criação

|

Terra Nullius | 18 Abril | 19h00 Terra Nullius | 18 Abril | 19h00

© João Tuna


A Antena 2, o Teatro Nacional D. Maria II e a Má-Criação apresentam


18 Abril | 19h00
23 Abril | 14h00 (repetição)


Terra Nullius, uma áudio caminhada

Direção de projeto, criação e performance de Paula Diogo
Criação sonora de João Bento
Uma produção Teatro Nacional D. Maria II e Má-Criação


Terra Nullius é um espectáculo-percurso que tenta capturar a experiência de um lugar distante. Durante um ano, Paula Diogo esteve em Reykjavik a desenvolver um projeto que tentava capturar uma ‘experiência do lugar’ cruzando-a com narrativas pessoais e colectivas. Como procedimento usou duas acções simples: caminhar e escrever.

Terra Nullius é um espectáculo que transborda do espaço do teatro, ocupando a geografia urbana da cidade e o espaço virtual de discussão e pensamento. A versão final do projecto foi apresentada em Outubro de 2020 no Teatro Nacional D. Maria II.
Para cada nova localização um percurso é desenhado na cidade, criando uma sobreposição com a faixa sonora. O público é então convidado a caminhar pela cidade em grupo. A experiência termina com a leitura solitária do livro Terra Nullius, que é distribuído a cada elemento do público.

Terra Nullius significa terra de ninguém. Terra Nullius foi um termo criado pela lei internacional para definir territórios que não pertenciam a ninguém e por isso podiam ser ocupados e declarados como território “novo”. Mas o termo Terra Nullius encerra também um significado poético. Uma ideia de território inexplorado, território não reclamado onde é possível viver fora de leis de mercado e de produção, uma espécie de oásis de liberdade onde seria possível recomeçar e repensar uma ideia de sociedade. Etimologicamente significa também literalmente terra de ninguém, terra sem dono, terra que não pode ser reclamada, ponto zero.



Foto @ M.Zakrzewski | Reykjavik, Islândia


Ficha Técnica e Artística:

Direcção de projecto, criação e performance: Paula Diogo

Áudio-caminhada
Texto e voz: Paula Diogo
Criação sonora: João Bento
Desenho de luz: Daniel Worm
Apoio à dramaturgia: Alex Cassal
Apoio à criação: Alfredo Martins, Estelle Franco, Renato Linhares
Espaço cénico: Frame Colectivo (Agapi Dimitriadou e Gabriela Salazar) e Elsa Mencagli (estagiária Erasmus +)
Fotografia de cena: João Tuna
Design: Masako Hattori
Revisão: Ana Macedo, Alberto Piris Guerra e Manuela Sousa Tavares

Produção executiva: Vanda Cerejo
Apoio à comunicação: Carlos Alves

Co-produção: Má-Criação e TNDMII
Residências de co-produção: Citemor, Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas e O Espaço do Tempo
Parceiros à criação: Alkantara, Galeria Zé dos Bois
Apoio à Residência Artística: Companhia Olga Roriz
Apoio: CML - Polo Cultural Gaivotas | Boavista

Trabalho desenvolvido como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundo Cultural da GDA em 2018/19

Paula Diogo é uma artista apoiada pela apap - FEMINIST FUTURES, um projecto co-financiado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia

Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / Direção Geral das Artes.
A Má-Criação é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa e acolhida pelo espaço Alkantara.



@ João Tuna

Paula Diogo | É atriz, performer e encenadora com um percurso marcado por processos colaborativos, nos últimos anos tem-se dedicado à criação e à produção de objectos artísticos. Tem uma licenciatura em Formação de Actores/Encenadores pela ESTC em Lisboa e um Mestrado em Artes Performativas pela LHI (Icelandic Academy of Arts), desenvolvido como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação GDA. Foi co-fundadora de várias companhias e colectivos tais como o Teatro Praga (1995-08), TRUTA (2003-2010) e O Pato Profissional Lda (2003-10).
Tem trabalhado com diversos artistas e companhias tanto em Portugal como no estrangeiro.
Mais recentemente tem vindo a consolidar a Má-Criação, uma plataforma que reúne criadores de diferentes percursos e geografias. Atualmente é uma das artistas apoiadas pela apap - FEMINIST FUTURES um projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia e integra o colectivo Celestial Bodies, um novo projecto dedicado à abertura de espaços que integram práticas de solidariedade, cuidado, empatia e espanto. Vive em Lisboa.