A Antena 2 apresenta, a partir de 2 de Julho até ao final de Setembro, a série do programa Caleidoscópio intitulada Torna Viagem, da autoria de João Guilherme Ripper.
Sábados 22h00 | 2ª feiras 13h00 | 4ª feiras 5h00
Torna Viagem
As idas e vindas da música entre Portugal e Brasil
Sábados 22h00 | 2ª feiras 13h00 | 4ª feiras 5h00
Torna Viagem
As idas e vindas da música entre Portugal e Brasil
Por João Guilherme Ripper
Autores e intérpretes cujo legado cruzou o Atlântico, entre Portugal e o Brasil
A série Torna viagem navega o percurso da música em Portugal e Brasil apresentando as suas origens comuns, histórias independentes, mútuas influências e os artistas que fizeram e fazem sucesso dos dois lados do Atlântico.
Torna Viagem tem roteiro da jornalista Luciana Medeiros e apresentação do ator Pedro Paulo Rangel. Em cada episódio, Pedro Paulo apresenta uma seleção musical sobre o tema e conversa com especialistas brasileiros e portugueses.
A criação e coordenação do programa está a cargo do compositor e regente brasileiro João Guilherme Ripper, Diretor da Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro. Torna Viagem é uma realização da Embaixada de Portugal em Brasília, Embaixada do Brasil em Lisboa, Instituto Camões, Movimento Patrimonial Vivo - MPMP, MEC FM, Antena 2 - RTP.
A criação e coordenação do programa está a cargo do compositor e regente brasileiro João Guilherme Ripper, Diretor da Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro. Torna Viagem é uma realização da Embaixada de Portugal em Brasília, Embaixada do Brasil em Lisboa, Instituto Camões, Movimento Patrimonial Vivo - MPMP, MEC FM, Antena 2 - RTP.
Ficha técnica
Apresentação: Pedro Paulo Rangel
Roteiro e entrevistas: Luciana Medeiros
Criação e coordenação: João Guilherme Ripper
Realização: Embaixada de Portugal em Brasília, Embaixada do Brasil em Lisboa, Instituto Camões, Movimento Patrimonial Vivo - MPMP, MEC FM, Antena 2 - RTP
Apresentação: Pedro Paulo Rangel
Roteiro e entrevistas: Luciana Medeiros
Criação e coordenação: João Guilherme Ripper
Realização: Embaixada de Portugal em Brasília, Embaixada do Brasil em Lisboa, Instituto Camões, Movimento Patrimonial Vivo - MPMP, MEC FM, Antena 2 - RTP
Episódios
Ep. 1 | 2 Julho
As origens brasileiras do fado
Entrevistado: Rui Vieira Nery
Ep. 1 | 2 Julho
As origens brasileiras do fado
Entrevistado: Rui Vieira Nery
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Ep. 2 | 9 Julho
Amália Rodrigues no Brasil
Entrevistado: Tiago Torres da Silva
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Ep. 3 | 16 Julho
Entrevistado: Tiago Torres da Silva
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Ep. 3 | 16 Julho
Cordas dedilhadas: Jacob do Bandolim e Carlos Paredes
Entrevistados: Pedro Aragão e Paulo Soares
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Ep. 4 | 23 Julho
Ó, abre alas para Chiquinha Gonzaga em Portugal
Entrevistados: Edinha Diniz, Maria Teresa Madeira e Andrei Braga
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Entrevistados: Pedro Aragão e Paulo Soares
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Ep. 4 | 23 Julho
Ó, abre alas para Chiquinha Gonzaga em Portugal
Entrevistados: Edinha Diniz, Maria Teresa Madeira e Andrei Braga
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Ep. 5 | 30 Julho
Índios no Chiado: a estreia de Il Guarany no Teatro Nacional de São Carlos
Entrevistado: João Luiz Sampaio e Mario Vieira de Carvalho
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Entrevistado: João Luiz Sampaio e Mario Vieira de Carvalho
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Ep. 6 | 6 Agosto
A música em Portugal e no Brasil no reinado de D. João V
Entrevistados: Marcelo Fagerlande, David Cranmer e André Luisa Teixeira
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Ep. 7 | 13 Agosto
Entrevistados: Marcelo Fagerlande, David Cranmer e André Luisa Teixeira
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Ep. 7 | 13 Agosto
A literatura vai ao teatro: a ópera em Eça de Queiroz e Machado de Assis
Entrevistados: Ana Paula Dias e Kenneth Jackson
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Ep. 8 | 20 Agosto
Entrevistados: Ana Paula Dias e Kenneth Jackson
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Ep. 8 | 20 Agosto
Ouro, música e arquitetura nas Minas Gerais e no Alentejo
Entrevistados: Paulo Castagna e José António Falcão
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Ep. 9 | 27 Agosto
Entrevistados: Paulo Castagna e José António Falcão
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Ep. 9 | 27 Agosto
Vice-verso: a poesia de Fernando Pessoa na música brasileira
Entrevistados: André Luiz Oliveira e Olivia Hime
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Ep. 10 | 3 Setembro
Entrevistados: André Luiz Oliveira e Olivia Hime
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Ep. 10 | 3 Setembro
A modinha em Portugal e no Brasil
Entrevistados: Manuel Morais e Marcelo Fagerlande
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Ep. 11 | 10 Setembro
Entrevistados: Manuel Morais e Marcelo Fagerlande
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Ep. 11 | 10 Setembro
José Maurício Nunes Garcia e Marcos Portugal na corte de D. João VI
Entrevistados: Antônio Jorge Marques e André Cardoso
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Dom João e Marcos Portugal ouvindo o padre José Maurício ao cravo.
Entrevistados: Antônio Jorge Marques e André Cardoso
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Dom João e Marcos Portugal ouvindo o padre José Maurício ao cravo.
Pintura de Henrique Bernardelli, s.d.
Ep. 12 | 17 Setembro
Ep. 12 | 17 Setembro
Os modernismos de Ruy Coelho e Villa-Lobos
Entrevistados: Manoel Correa do Lago e Edward Ayres d’Abreu
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Ep. 13 | 24 Setembro
Entrevistados: Manoel Correa do Lago e Edward Ayres d’Abreu
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Ep. 13 | 24 Setembro
A presença portuguesa na música do nordeste brasileiro
Entrevistados: Antônio Nóbrega e Caio Padilha
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Entrevistados: Antônio Nóbrega e Caio Padilha
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Mais sobre os episódios
1. As Origens Brasileiras do Fado Português
Na estreia da série Torna Viagem, com apresentação de Pedro Paulo Rangel, vamos conhecer as origens brasileiras do fado. O escritor e pesquisador Rui Vieira Nery procura mostrar as influências mútuas entre a música brasileira e a portuguesa.
Músicas:
- Fado Tropical, de Chico Buarque com Carlos do Carmo
- Vida Vivida, de João de Freitas e Filipe Pinto com Argentina Santos
- Landum, com Ricardo Kanji, na flauta, Dalga Larrondo, percussão, e Guilherme de Camargo, violão
- Cruel Saudade, de Manuel José Vidigal, na interpretação do grupo Segréis de Lisboa
- Os meus olhos e os teus olhos, com Antonio Leal Moreira/Domingos Caldas Barbosa
- Essa noite oh céus que dita..., de Sigismund Neukomm
- A Tendinha, de José Galhardo e Raul Ferrão com Hermínia Silva
- Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga
- Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro
- Dona Filipa, de José Nunes
- Barco Negro, de Amália Rodrigues
2. Amália Rodrigues e o Brasil
O programa Torna Viagem recebeu o escritor, poeta, letrista e dramaturgo Tiago Torres da Silva. O artista ligado ao Brasil e à música brasileira, é o autor do espetáculo Bibi vive Amália, em que Bibi Ferreira incorporou Amália Rodrigues, em 2001. Ele conversou com o apresentador Pedro Paulo Rangel sobre a carreira de Amália Rodrigues, responsável por levar o fado ao mundo e a relação especial que a cantora tinha com o Brasil.
Músicas:
- Foi Deus, de Alberto Janes na interpretação de Amália Rodrigues
- Aiii, Mouraria!, de Amadeu do Vale e de Frederico Valério na interpretação de Amália Rodrigues
- Trepa no Coqueiro, de Ary Kerner na interpretação de Amália Rodrigues
- Saudade de Itapuã, de Caymmi, com Amalia Rodrigues
- A coroa do rei, de Haroldo Lobo e David Nasser, na interpretação de Amália Rodrigues
- Nega maluca, de Fernando Lobo e Evaldo Rui na interpretação de Amália Rodrigues
- Mãe Preta, de Caco Velho e Piratini na interpretação do Conjunto Tocantins
- Barco Negro (Mãe preta), de Caco Velho, Piratini e D. J. Ferreira na interpretação de Amália Rodrigues
- Amigo Brasileiro, de Carlos Paião na interpretação de Amália Rodrigues
- Saudades do Brasil em Portugal, de Vinicius de Moraes na interpretação do mesmo
- Saudades do Brasil em Portugal, de Vinícius de Moraes na interpretação de Amália Rodrigues
- Estranha forma de vida, de Amália Rodrigues e Alfredo Duarte
- Maldição, de Alfredo Marceneiro e Armando Vieira Pinto, na interpretação de Maria Bethânia
- Maldição, de Alfredo Marceneiro e Armando Vieira Pinto, na interpretação de Amália Rodrigues
- Meu nome sabe-me a areia, de Vasco de Lima Couto e Alfredo Marceneiro na interpretação de Amália Rodrigues
3 . As Cordas Dedilhadas: Jacob do Bandolim e Carlos Paredes
Este episódio de Torna Viagem promove o encontro desses dois estupendos criadores, um encontro que nunca aconteceu na prática, ao vivo. Mas Jacob e Paredes têm muito em comum. Um brilhantismo que vai muito além da técnica e do virtuosismo.
Os convidados desta edição são o bandolinista Pedro Aragão, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e investigador na Universidade de Aveiro, e Paulo Soares, autoridade na área da guitarra portuguesa, e autor de um importantíssimo método do instrumento, além de grande músico e compositor, que falam sobre os compositores e génios das cordas dedilhadas.
Os convidados desta edição são o bandolinista Pedro Aragão, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e investigador na Universidade de Aveiro, e Paulo Soares, autoridade na área da guitarra portuguesa, e autor de um importantíssimo método do instrumento, além de grande músico e compositor, que falam sobre os compositores e génios das cordas dedilhadas.
Músicas:
- Noites Cariocas, de Jacob do Bandolim
- Verdes Anos, de Carlos Paredes
- É Do Que Há, de Jacob do Bandolim
- Variações em ré maior, de Artur Paredes
- Entre Mil, você, de Jacob do Bandolim
- Doce de Coco, de Jacob do Bandolim
- Danças Portuguesas, de Carlos Paredes, inspiradas no repertório instrumental da tradição oral, segundo uma prática iniciada por Anthero da Veiga, 1866-1960
- Porto Santo, de Carlos Paredes
- Movimento Perpétuo, de Carlos Paredes
- O Voo da Mosca, de Jacob bandolim, com uma citação ao voo do besouro, de Rimsky-Korsakov
- Dolente, de Jacob do Bandolim
- Variações em si menor, de Carlos Paredes , compostas sobre as variações em ré menor do pai dele, Artur Paredes, 1899-1980
- Flor amorosa, de Catulo, da Paixão Cearense e Joaquim Callado na interpretação de Jacob do Bandolim
- Serenata, de Carlos Paredes
- Fado Tropical, de Chico Buarque e Ruy Guerra na interpretação de Carlos Paredes e Chico Buarque
4. Ó, Abre Alas para Chiquinha Gonzaga em Portugal
Este episódio do Torna Viagem vai contar a história desta compositora brasileira, fenomenal, e das suas ligações com Portugal, que não são poucas. Ligações musicais, criações para o palco de Lisboa e do Porto, laços de afeto.
Para falar sobre esses temas recebemos a escritora brasileira, professora, pesquisadora e roteirista Edinha Diniz, autora da biografia de Chiquinha Gonzaga publicada em 1984, a pianista Maria Teresa Madeira, uma das maiores especialistas em Chiquinha Gonzaga e o músico e pesquisador Wandrei Braga, criador do website chiquinhagonzaga.com.
Músicas:
- O abre alas, de Chiquinha Gonzaga
- Flor Amorosa, de Joaquim Callado na interpretação de Altamiro Carrilho
- Querida por todos, de Joaquim Callado na interpretação de Hércules Gomes e Rodrigo Y Castro
- Atraente, de Chiquinha Gonzaga na interpretação de Maria Teresa Madeira ao piano
- Fantasia sobre Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga na interpretação e arranjo de Maria Teresa Madeira
- Fado Dos Desejos, de Roldão e Chiquinha Gonzaga na interpretação de Delfina Victor
- Saci-pererê da opereta A corte na roça, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Clara Sverner
- Cordão Carnavalesco (forrobodó), de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Alcione e Maria Teresa Madeira
- A Bota do Diabo, de Chiquinha Gonzaga e Avelino de Andrade, com interpretação de Roberta Miranda e piano de Maria Teresa Madeira
- Animatógrafo, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação da pianista Clara Sverner
- Trigueira! Desgarrada Minhota, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Tau Assumpção e participação de Lenara Finotti e Francis Vilela
- Gaúcho - O corta-jaca, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Hercules Gomes
- Lua Branca, de Chiquinha Gonzaga na interpretação de Maria Bethânia
5. Índios no Chiado: A Estreia de Il Guarany no Teatro Nacional de São Carlos
Para falar sobre esses temas recebemos a escritora brasileira, professora, pesquisadora e roteirista Edinha Diniz, autora da biografia de Chiquinha Gonzaga publicada em 1984, a pianista Maria Teresa Madeira, uma das maiores especialistas em Chiquinha Gonzaga e o músico e pesquisador Wandrei Braga, criador do website chiquinhagonzaga.com.
Músicas:
- O abre alas, de Chiquinha Gonzaga
- Flor Amorosa, de Joaquim Callado na interpretação de Altamiro Carrilho
- Querida por todos, de Joaquim Callado na interpretação de Hércules Gomes e Rodrigo Y Castro
- Atraente, de Chiquinha Gonzaga na interpretação de Maria Teresa Madeira ao piano
- Fantasia sobre Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga na interpretação e arranjo de Maria Teresa Madeira
- Fado Dos Desejos, de Roldão e Chiquinha Gonzaga na interpretação de Delfina Victor
- Saci-pererê da opereta A corte na roça, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Clara Sverner
- Cordão Carnavalesco (forrobodó), de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Alcione e Maria Teresa Madeira
- A Bota do Diabo, de Chiquinha Gonzaga e Avelino de Andrade, com interpretação de Roberta Miranda e piano de Maria Teresa Madeira
- Animatógrafo, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação da pianista Clara Sverner
- Trigueira! Desgarrada Minhota, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Tau Assumpção e participação de Lenara Finotti e Francis Vilela
- Gaúcho - O corta-jaca, de Chiquinha Gonzaga, na interpretação de Hercules Gomes
- Lua Branca, de Chiquinha Gonzaga na interpretação de Maria Bethânia
5. Índios no Chiado: A Estreia de Il Guarany no Teatro Nacional de São Carlos
O programa Torna Viagem desta semana reconta a carreira de Carlos Gomes, génio da música, o primeiro compositor de ópera, e único criador lírico que, até hoje, o Brasil projetou no mundo.
O jornalista, crítico e escritor João Luiz Sampaio, que mergulhou na vida de Carlos Gomes para compor uma nova biografia e o musicólogo, autor e pesquisador Mário Vieira de Carvalho, uma autoridade em muitas áreas da investigação, em especial na ópera, são os convidados desta edição.
O jornalista, crítico e escritor João Luiz Sampaio, que mergulhou na vida de Carlos Gomes para compor uma nova biografia e o musicólogo, autor e pesquisador Mário Vieira de Carvalho, uma autoridade em muitas áreas da investigação, em especial na ópera, são os convidados desta edição.
Músicas:
- Quem Sabe, de Carlos Gomes e F. L. Bittencourt Sampaio com Maria Lúcia Godoy
- O Guarany - Sinfonia, de Carlos Gomes com Orquestra der Beethovenhalle Bonn
- Dança dos Aimorés, terceiro ato da ópera O Guarani, de Carlos Gomes com Orquestra Sinfónica e Coro de Goiânia sob a direção de Norton Morozowicz
- Missa de Nossa Senhora da Conceição, de Carlos Gomes com Orchestra Jeugd en Muziek in Oost-Vlaanderen
- Abertura da ópera Joana de Flandres, de Carlos Gomes, com a Orquestra Sinfónica Brasileira com regência de Yeruham Scharovsky
- Abertura da ópera A Noite do Castelo, de Carlos Gomes - Abertura da ópera com Orquestra Sinfónica Brasileira sob regência de Yeruham Scharovsky
- Sento una forza indomita, de Carlos Gomes com Montserrat Caballé e José Carreras acompanhados pela Orquesta Sinfónica de Barcelona & Gianfranco Masini
- Colombo, de Carlos Gomes com Ernani Aguiar e a Orquestra da UFRJ com Inácio de Nonno
- Quem Sabe, de Carlos Gomes e Bittencourt Sampaio na voz de Ney Matogrosso acompanhado ao piano por Arthur Moreira Lima.
6. A Música da Época de D. João V e o Dramaturgo Antonio José da Silva, o Judeu
O episódio desta semana do Torna Viagem, apresentado por Pedro Paulo Rangel, fala da música produzida durante o reinado de Dom João V, da sua predileção por música religiosa e do dramaturgo brasileiro António José da Silva, o Judeu, perseguido e morto pela Inquisição em Portugal.
O cravista e professor Marcelo Fagerlande, o musicólogo David Cranmer e a pianista e etnomusicóloga Andréa Luisa Teixeira são os convidados desta edição.
Músicas:
- Lições de Solfejos: Nos. XXII, XXIII e XXIV, de Luís Alvares Pinto na interpretação de Marcelo Fagerlande
- Contesa delle stagioni: X. Finale. Sia d'autunno la corona, de Domenico Scarlatti
- Contesa delle stagioni: X. Finale. Sia d'autunno la corona, de Domenico Scarlatti
- Sonata Nº 27 em Ré Menor: Allegro, de Carlos Seixas na interpretação de Marcelo Fagerlande
- Sonata Nº 42 em Fá Menor: Minuet, de Carlos Seixas na interpretação de Marcelo Fagerlande
- Te Deum, de Luís Alvares Pinto na interpretação da Camerata Antiqua de Curitiba sob a regência do cravista Roberto de Regina
- Triste Bahia, de Caetano Veloso
- Marinícolas, de Gregório de Matos na interpretação de Ana Maria Kieffer, Ruben Aráujo, David Kullock, Mario Solimene e Conjunto Anima
7. A literatura vai ao teatro - A ópera em Machado de Assis e em Eça de Queiroz
Este episódio de Torna Viagem observa a obra de Eça de Queiroz e Machado de Assis. Machado e Eça nunca se encontraram pessoalmente, mas eram profundamente conscientes um do outro. Rivais, pode-se dizer. Vamos Tornar Viagem falando de um e de outro, do português e do brasileiro. Do autor de O Primo Basílio e do autor de Dom Casmurro em suas citações da ópera.
Os convidados são a especialista em literatura portuguesa e professora Ana Paula Dias e o professor na universidade de Yale, tradutor e músico, Kenneth Jackson.
Os convidados são a especialista em literatura portuguesa e professora Ana Paula Dias e o professor na universidade de Yale, tradutor e músico, Kenneth Jackson.
Músicas:
- Abertura de Fausto, de Gounod na interpretação de Nicolai Geddad
- La Traviata, de Giuseppe Verdi
- Laisse-moi contempler ton visage, de Fausto, de Gounod na interpretação de Plácido Domingo e Mirella Freni
- Beethoven Piano Sonata Nº 8, Op. 13 - Pathétique, II de Arthur Rubinstein
- Casta Diva, de Bellini na interpretação de Maria Callas
8. Ouro de Minas Gerais em Portugal; A Prosperidade e a Música do Período Colonial
O ciclo do ouro das Minas Gerais no século dezoito transformou o Brasil e Portugal. Também abriu as portas para a arte, arquitetura, escultura e muita música. Neste episódio falamos dessa descoberta de uma infinidade de veios e garimpos de ouro e da influência que ela teve na arte de Brasil e Portugal.
O musicólogo Paulo Castagna e o historiador de arte José Antônio Falcão participam desta conversa.
Músicas:
- Ladainha em Sol maior, de Jerônimo de Sousa Lobo, na interpretação de Coral de Câmara São Paulo e Orquestra Engenho Barroco; direção Naomi Munakata
- Pange lingua, de Bento Pereira, na interpretação de Grupo Vocal Calíope e Orquestra Santa Teresa; direção Júlio Moretzsohn
- Matais de Incendios, Cantiga ou Vilancico de Natal, disco Brazilian Adventures
- Gloria da Missa Abreviada, de Manoel Dias de Oliveira, na interpretação de Coral de Câmara São Paulo e Orquestra Engenho Barroco; regência Naomi Munakata
- Ladainhaem Sol Maior, de Jerônimo de Sousa Lobo, Kyrie Sancta Maria Andante Adagio
- Tracto I da Missa do Sábado Santo, de autor desconhecido do CD “Sábado Santo”
- Cum Santo Spiritu da Missa a cinco vozes, cordas e trompas
- Beata Mater, de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, na interpretação da Orquestra Barroca do XXII Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora
- Matinas do Sábado Santo, Segundo Noturno Recessit Pastor Noster responsório Iv. Andante Allegro Largo Allegro
9. A Poesia de Fernando Pessoa na Música Brasileira
De Tom Jobim a Ritchie, passando por Dori Caymmi, Olivia e Francis Hime e os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethania. Muitos outros músicos brasileiros conseguiram encontrar a musicalidade na poesia de Fernando Pessoa.
Nesse episódio, vamos ouvir o compositor e cineasta baiano André Luiz Oliveira sobre Fernando Pessoa musicado pelos brasileiros. Também vamos ouvir a cantora e produtora Olivia Hime, que pilotou em 1985, junto com Elisa Byington, o disco A Música em Pessoa.
Músicas:
- Padrão, de Fernando Pessoa, na interpretação de Caetano Veloso
- Mar Português, de Fernando Pessoa, na interpretação de André Luiz Oliveira
- Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da baixa, de Fernando Pessoa
- Segue o teu Destino, de Fernando Pessoa, na interpretação de Maria Bethânia
- O Rio da Minha Aldeia, de Alberto Caeiro, na interpretação de Tom Jobim
- Glosa, de Fernando Pessoa, Francis Hime e Olivia Hime
- Passagem das horas, de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) e Francis Hime
- Meantime, de Ritchie e Fernando Pessoa
- Na Ribeira desse Rio, de Fernando Pessoa e Dori Caymmi
- Poema do Menino Jesus, de Fernando Pessoa, na interpretação de Maria Bethania
- É Proibido Proibir (D. Sebastião, Rei de Portugal), de Fernando Pessoa e Caetano Veloso
- Nevoeiro, Poemas, de Fernando Pessoa e Músicas de André Luiz Oliveira, na interpretação de Gal Costa
- Os Avisos... (Terceiro), Poemas de Fernando Pessoa e Músicas de André Luiz Oliveira, na interpretação de Ney Matogrosso
- Sim, Sei Bem Zé Miguel Wisnik sobre poema de Fernando Pessoa, na interpretação de Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik
10. A Modinha, Género Luso-Brasileiro
Músicas:
- Padrão, de Fernando Pessoa, na interpretação de Caetano Veloso
- Mar Português, de Fernando Pessoa, na interpretação de André Luiz Oliveira
- Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da baixa, de Fernando Pessoa
- Segue o teu Destino, de Fernando Pessoa, na interpretação de Maria Bethânia
- O Rio da Minha Aldeia, de Alberto Caeiro, na interpretação de Tom Jobim
- Glosa, de Fernando Pessoa, Francis Hime e Olivia Hime
- Passagem das horas, de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) e Francis Hime
- Meantime, de Ritchie e Fernando Pessoa
- Na Ribeira desse Rio, de Fernando Pessoa e Dori Caymmi
- Poema do Menino Jesus, de Fernando Pessoa, na interpretação de Maria Bethania
- É Proibido Proibir (D. Sebastião, Rei de Portugal), de Fernando Pessoa e Caetano Veloso
- Nevoeiro, Poemas, de Fernando Pessoa e Músicas de André Luiz Oliveira, na interpretação de Gal Costa
- Os Avisos... (Terceiro), Poemas de Fernando Pessoa e Músicas de André Luiz Oliveira, na interpretação de Ney Matogrosso
- Sim, Sei Bem Zé Miguel Wisnik sobre poema de Fernando Pessoa, na interpretação de Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik
10. A Modinha, Género Luso-Brasileiro
Neste episódio do Torna Viagem, vamos percorrer os caminhos da modinha, o género,como fenómeno musical e social. Da sua consolidação em Portugal no século 18, principalmente com a presença de brasileiros, até as transformações do estilo no Brasil dos séculos 19 e 20. A modinha, hoje entendida como a canção amorosa, sentimental e lírica nasceu também leve, faceira, satírica e até erótica.
Os convidados desta edição são o músico, escritor e pesquisador Manuel Morais, que mergulhou na modinha, fez descobertas importantíssimas e lançou discos com o seu grupo Segréis de Lisboa, e o cravista e professor carioca Marcelo Fagerlande que estudou e lançou um disco sobre Gago da Câmera. E foi ele quem descobriu, em França, a versão impressa das modinhas de Câmera, registada pelo compositor austríaco Sigismund Neukomm.
Os convidados desta edição são o músico, escritor e pesquisador Manuel Morais, que mergulhou na modinha, fez descobertas importantíssimas e lançou discos com o seu grupo Segréis de Lisboa, e o cravista e professor carioca Marcelo Fagerlande que estudou e lançou um disco sobre Gago da Câmera. E foi ele quem descobriu, em França, a versão impressa das modinhas de Câmera, registada pelo compositor austríaco Sigismund Neukomm.
Músicas:
- Modinha, de Tom Jobim, na voz de Carminho
- Homens Errados e Loucos (anônimo, atribuído a Domingos Caldas Barbosa, 1738/40-1800)
- Você trata amor em brinco, música de Marcos Portugal e versos do Caldas Barbosa, do disco Música de Salão do Tempo de D. Maria I, com os Segréis de Lisboa
- Porque Me Dizes Chorando de Joaquim Manuel Gago da Câmera do CD Modinhas Cariocas
- Se queres Saber a Causa, de Joaquim Manuel Gago da Câmera
- Tempo Que Breve Passaste, de António da Silva Leite, na voz de Marilia Vargas
- Seus lindos olhos de Ludwig van Beethoven, coletânea lançada no bicentenário de Beethoven
- Graças aos céus, de Gabriel Fernandes da Trindade, apela: Senhor chefe da polícia eis a nossa gratidão por mandares os vadios à casa da correção./ Canta Marcelo Coutinho no CD A Modinha Carioca.
- Quem Sabe (Tão Longe, de Mim Distante), de Carlos Gomes, na interpretação de Odette Ernest Dias
- Ontem ao Luar com Vicente Celestino, música de Catulo da Paixão Cearense e Pedro de Alcântara
11. Dois Génios da Música no Brasil Colónia – José Mauricio Nunes Garcia e Marcos Portugal
Nesse episódio de Torna Viagem, vamos falar do encontro e da convivência do genial Nunes Garcia, brasileiro, descendente de escravizados e um dos mais importantes compositores das Américas no período colonial, com um compositor nascido em Lisboa que chega ao Brasil em 1811: Marcos António da Fonseca Portugal, ou apenas, Marcos Portugal.
O programa recebe o investigador e musicólogo António Jorge Marques, um especialista em Marcos Portugal que há mais de 20 anos pesquisa a obra do compositor; e o regente, pesquisador e professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), André Cardoso, autor de livros sobre a música do período colonial no Brasil.
O programa recebe o investigador e musicólogo António Jorge Marques, um especialista em Marcos Portugal que há mais de 20 anos pesquisa a obra do compositor; e o regente, pesquisador e professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), André Cardoso, autor de livros sobre a música do período colonial no Brasil.
Músicas:
- Te Deum Laudamus, de José Mauricio Nunes Garcia (1767-1830)
- Te Deum de Marcos Portugal, de 1804, com o Ensemble MPMP
- Tota Pulchra es Maria, de José Maurício Nunes Garcia do álbum Música Sacra do Brasil Baroque (S.XVIII)
- Matinas do Natal: III. Quem Vidistis Pastores
- Sexteto da Missa de Nossa Senhora da Conceição, de 1810. José Maurício Nunes Garcia - Regência: Roberto Minczuk
- Matinas do Natal (1811), Marcos Portugal
- Requiem, Marcos Portugal
- Requiem (1816) José Maurício Nunes Garcia
12. O Modernismo em Portugal e no Brasil – Ruy Coelho e Villa-Lobos
Torna Viagem destaca dois compositores que procuraram romper com as tradições românticas. Em Portugal, Ruy Coelho; no Brasil, Heitor Villa-Lobos. Vamos falar sobre esses dois criadores e do início das suas aventuras, nas primeiras décadas do século 20, quando a vanguarda das artes abraçava as novidades de forma incisiva e, às vezes, panfletária.
O musicólogo Manoel Correa do Lago, um apaixonado pelo período da Belle-Époque e o investigador, musicólogo e compositor Edward Ayres de Abreu, fundador do MPMP - Património Musical Vivo e da revista Glosas, são os convidados desta semana.
Músicas:
- Quarteto de Cordas número 3, de 1916, de Heitor Villa-Lobos com o Cuarteto Latinoamericano
- Sonata número dois para piano e violino, de 1916, de Ruy Coelho
- Canto do Cisne Negro, parte final de O Naufrágio de Kleônicos, na versão da Orquestra Sinfónica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com regência de Sílvio Barbato de Heitor Villa-Lobos
- Largo para duas violas, dois violoncelos e piano, de Ruy Coelho, na interpretação do Ensemble MPMP
- Scherzo de Rui Coelho, na versão de Alexandre Stewart e Philippe Marques
- A Princesa dos Sapatos de Ferro, de Ruy Coelho, com a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional de Lisboa.
- As Danças Africanas, de Heitor Villa-Lobos, na versão para Octeto com regência de Roberto Duarte e a Orquestra Sinfónica da Rádio da Eslovênia
- Trio Terceiro, de Heitor Villa-Lobos com Antonio Meneses no cello, Claudio Cruz no violino, Ricardo Castro no piano
- Allegro da Sonata número 2 de Ruy Coelho na interpretação ao violino de Philippe Marques e ao piano de Alexandre Stewart
- Noneto de Villa-Lobos
13. Portugal no Nordeste Brasileiro: As Influências Musicais
O musicólogo Manoel Correa do Lago, um apaixonado pelo período da Belle-Époque e o investigador, musicólogo e compositor Edward Ayres de Abreu, fundador do MPMP - Património Musical Vivo e da revista Glosas, são os convidados desta semana.
Músicas:
- Quarteto de Cordas número 3, de 1916, de Heitor Villa-Lobos com o Cuarteto Latinoamericano
- Sonata número dois para piano e violino, de 1916, de Ruy Coelho
- Canto do Cisne Negro, parte final de O Naufrágio de Kleônicos, na versão da Orquestra Sinfónica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com regência de Sílvio Barbato de Heitor Villa-Lobos
- Largo para duas violas, dois violoncelos e piano, de Ruy Coelho, na interpretação do Ensemble MPMP
- Scherzo de Rui Coelho, na versão de Alexandre Stewart e Philippe Marques
- A Princesa dos Sapatos de Ferro, de Ruy Coelho, com a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional de Lisboa.
- As Danças Africanas, de Heitor Villa-Lobos, na versão para Octeto com regência de Roberto Duarte e a Orquestra Sinfónica da Rádio da Eslovênia
- Trio Terceiro, de Heitor Villa-Lobos com Antonio Meneses no cello, Claudio Cruz no violino, Ricardo Castro no piano
- Allegro da Sonata número 2 de Ruy Coelho na interpretação ao violino de Philippe Marques e ao piano de Alexandre Stewart
- Noneto de Villa-Lobos
13. Portugal no Nordeste Brasileiro: As Influências Musicais
O episódio de hoje vai passear pela cultura popular portuguesa que se fixou no Nordeste brasileiro desde o início da colonização, no século 16. Aliás, principalmente nos séculos 16 e 17, quando o ciclo do açúcar fixou na região as levas de colonos portugueses, plantando cana e operando engenhos. Trouxeram a viola e a rabeca. Plantaram também a poesia e a música dos rincões agrícolas de Portugal. E como escreveu nosso caro Pero Vaz de Caminha ao Rei Dom Manuel: nessa terra, em se plantando, tudo dá.
Os convidados desta edição são o brincante, frevante, pensante e cantante Antônio Nóbrega e o músico natalense Caio Padilha, apaixonado pela rabeca e que mantém um podcast sobre o instrumento chamado “Memória da Rabeca Brasileira”.
Músicas:
- Romance da Nau Catarineta, na voz de Antônio Nóbrega
- Lunário perpétuo, na voz de Antônio Nóbrega
- Terno de Pífanos, de Cussy de Almeida, com a Orquestra Armorial de Câmara
- Canjiquinha, de Lourival Oliveira, compositor e clarinetista paraibano, que Antônio Nóbrega gravou no disco Lunário Perpétuo
- Rasga, de Antônio Nobrega, na gravação de 1974 no disco Do Romance ao Galope Nordestino, do Quinteto Armorial
- Rabeca Matutina, por Caio Padilha
- Puxe o arco, Rabequeiro, Cláudio Rabeca
- Toada e dobrada de cavalhada de Antônio José Madureira com o Quinteto Armorial
- Romance da Nau Catarineta na versão do Quinteto Armorial
- Concertino para violino e Orquestra de Câmara - de Guerra Peixe dedicado a Cussy de Almeida e à Orquestra Armorial de Câmara. Regência do próprio Guerra-Peixe.
- Mourão, de 1975, de César Guerra-Peixe, gravado pela Camerata Atlântica
Os convidados desta edição são o brincante, frevante, pensante e cantante Antônio Nóbrega e o músico natalense Caio Padilha, apaixonado pela rabeca e que mantém um podcast sobre o instrumento chamado “Memória da Rabeca Brasileira”.
Músicas:
- Romance da Nau Catarineta, na voz de Antônio Nóbrega
- Lunário perpétuo, na voz de Antônio Nóbrega
- Terno de Pífanos, de Cussy de Almeida, com a Orquestra Armorial de Câmara
- Canjiquinha, de Lourival Oliveira, compositor e clarinetista paraibano, que Antônio Nóbrega gravou no disco Lunário Perpétuo
- Rasga, de Antônio Nobrega, na gravação de 1974 no disco Do Romance ao Galope Nordestino, do Quinteto Armorial
- Rabeca Matutina, por Caio Padilha
- Puxe o arco, Rabequeiro, Cláudio Rabeca
- Toada e dobrada de cavalhada de Antônio José Madureira com o Quinteto Armorial
- Romance da Nau Catarineta na versão do Quinteto Armorial
- Concertino para violino e Orquestra de Câmara - de Guerra Peixe dedicado a Cussy de Almeida e à Orquestra Armorial de Câmara. Regência do próprio Guerra-Peixe.
- Mourão, de 1975, de César Guerra-Peixe, gravado pela Camerata Atlântica
@ Walda Marques
O compositor João Guilherme Ripper formou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutorou-se na The Catholic University of America em Washington D.C., e especializou-se em “Économie et Finacement de la Culture” na Université Paris-Dauphine em França e em regência orquestral na Universidad de Cuyo (Mendoza) e Teatro Colón na Argentina. É professor da Escola de Música da UFRJ, instituição que dirigiu entre 1999 e 2003. Recebeu o prémio Associação Paulista dos Críticos de Arte em 2000 pela sua ópera Domitila, e em 2017 pelo conjunto de sua obra. Dirigiu a Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro entre 2004 e 2015, e foi Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017. Em 2019 voltou a assumir o cargo de Diretor da Sala Cecília Meireles, e é membro da Academia Brasileira de Música.
A ópera tem importância central em seu catálogo. A ópera de câmara Domitila escrita em 2000 é baseada na correspondência entre D. Pedro I (D. Pedro IV, em Portugal) e sua amante, Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. Foi gravada em 2018 para o selo MPMP - Patrimônio Vivo pela soprano Carla Caramujo com acompanhamento do Toy Ensemble. Recentes produções incluem Piedade nas temporadas 2017 e 2018 do Teatro Colón, Theatro Municipal de São Paulo e Sala Cecília Meireles. Onheama subiu ao palco do mítico Teatro Amazonas em Manaus em 2014 e 2015, e foi produzida em 2016 na cidade alentejana de Serpa, no âmbito do Festival Terras Sem Sombra. Em 2018, Kawah Ijen estreou no Teatro Amazonas, tornando-se a primeira ópera a utilizar o gamelão javanês em conjunto com a orquestra. Desde sua criação em 2014, a ópera cómica O Diletante tem sido produzida em diferentes teatros. O monodrama Cartas Portuguesas resultado de uma encomenda conjunta da OSESP e Orquestra Gulbenkian, estreou em agosto de 2020 na Sala São Paulo e em novembro do mesmo ano em Lisboa. Em outubro de 2022, o CCB apresenta a estreia da versão sinfónica da ópera Domitila, em comemoração ao bicentenário da independência do Brasil. Carla Caramujo interpretará mais uma vez o papel da Marquesa de Santos acompanhada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa.
A ópera tem importância central em seu catálogo. A ópera de câmara Domitila escrita em 2000 é baseada na correspondência entre D. Pedro I (D. Pedro IV, em Portugal) e sua amante, Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. Foi gravada em 2018 para o selo MPMP - Patrimônio Vivo pela soprano Carla Caramujo com acompanhamento do Toy Ensemble. Recentes produções incluem Piedade nas temporadas 2017 e 2018 do Teatro Colón, Theatro Municipal de São Paulo e Sala Cecília Meireles. Onheama subiu ao palco do mítico Teatro Amazonas em Manaus em 2014 e 2015, e foi produzida em 2016 na cidade alentejana de Serpa, no âmbito do Festival Terras Sem Sombra. Em 2018, Kawah Ijen estreou no Teatro Amazonas, tornando-se a primeira ópera a utilizar o gamelão javanês em conjunto com a orquestra. Desde sua criação em 2014, a ópera cómica O Diletante tem sido produzida em diferentes teatros. O monodrama Cartas Portuguesas resultado de uma encomenda conjunta da OSESP e Orquestra Gulbenkian, estreou em agosto de 2020 na Sala São Paulo e em novembro do mesmo ano em Lisboa. Em outubro de 2022, o CCB apresenta a estreia da versão sinfónica da ópera Domitila, em comemoração ao bicentenário da independência do Brasil. Carla Caramujo interpretará mais uma vez o papel da Marquesa de Santos acompanhada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa.