A Antena 2 estreia a 4 de Janeiro o novo programa Ecos da Ribalta, de João Pereira Bastos. Uma viagem através da música e do canto que encheram cinemas e palcos de óperas e de musicais.
ECOS DA RIBALTA
de João Pereira
Bastos
4ª feira 17h00 |
4ª feira 17h00 |
6ª feira 13h00 | Sábado 04h00
Se
quisermos definir numa só palavra o conceito do novo
programa de João Pereira Bastos - Ecos da Ribalta - basta referir que se trata
de uma "partilha".
Sendo
uma pessoa normalmente com os olhos postos no futuro João Pereira Bastos não
enjeita a necessidade de partilhar com os outros as vivências artísticas e neste
caso a sua sub-divisão musical e teatral que a rádio permite divulgar. Um êxtase
que descobriu ainda em criança. Como diria um amigo :
- se a televisão tivesse
sido inventada depois da rádio dir-se-ia que esta cumpria integralmente os
objetivos da primeira mas sem necessitar da imagem.
O fator
imaginação permite fazer nascer em nós a criatividade de um encenador quando
por exemplo se "assiste" a uma peça de
teatro radiofónico, se ouve a transmissão de São Carlos de La Traviata, em 1958, com Maria Callas na protagonista, passando
pelas frivolidades, algumas de gosto duvidoso, de programas como Ouvindo as Estrelas ou Uma Hora de Fantasia. O que passa em
cima de um palco abrange praticamente
tudo. Da ópera à opereta centro europeia aos concertos e recitais e à
descoberta do mundo fascinante do musical americano.
Um
arquivo razoavelmente importante permite recriar o cenário isolado da fruição
artística, num ECO fiel das multiplas paixões e criticas. Mas também do muito
que foi vivenciando em contacto com gente de todos os credos, etnias e gostos,
de todas as idades e gerações.
Uma
base analítica e de discussão que une palco, canto e cinema numa mistura de
contornos instáveis, que dá para tudo. Sem
esquecer um norte de qualidade que "cola" qualquer dos três elementos entre si,
que se preserva na sombra de um denominador comum que dá pelo nome de RIBALTA!
Ribalta,
que hoje identifica praticamente tudo que tem a ver com espetáculo, era na sua
origem, apenas sinónimo dum conjunto de projetores colocados na primeira linha de um tablado sem que o
público desse conta da sua existência, embora usufruindo do que a iluminação
frontal, sem sombras, lhe proporcionava.
Para os
mais velhos uma época; para os mais novos uma descoberta.
João Pereira Bastos
Programas
Dias 1, 8 e 15 Março
Sokolovomania - Grigory Sokolov com 16 Anos - As Gravações da Emissora Nacional
Dias 22e 29 Março
Música para Cinema: Do Musical, do Minimalismo e do Melodismo Instrumental.
Hans Zimmer, John Williams, Elmer Bernstein, Irving Berlin, Miklos Rozsa , Cole Porter e alguns mais.
Para ouvir os Programa anteriores, clicar aqui.
04 Janeiro
Organizando a Memória
Para ouvir, clicar aqui.
11 Janeiro
Of Thee I Sing - Trump e Hoover, farinha do mesmo saco
Para ouvir, clicar aqui.
18 Janeiro
Of Thee I Sing - Trump e Hoover, farinha do mesmo saco
Para ouvir, clicar aqui.
25 Janeiro
O fenómeno Laura Alves e os seus amores traiçoeiros
João Pereira Bastos, diretor artístico, encenador e produtor teatral e de rádio, é atualmente diretor do Fórum Municipal Luísa Todi em Setúbal.
Natural de Lisboa, ingressou, em 1967, na Emissora Nacional como assistente de programas musicais. Em 1977 torna-se colaborador regular do Diário de Notícias desempenhando funções de crítico musical. Na área da produção discográfica desenvolve atividade como desenhador de som, já na era digital.
No despertar dos anos 80, em 1981, ingressa no Teatro Nacional de São Carlos, onde assume funções de coordenador de produção, de diretor da técnica e da produção e de diretor artístico. Entra para a direção da Fundação Musical dos Amigos das Crianças em 1988.
Investigador e profundo conhecedor do Musical Americano, começa a realizar, também na década de 80, programas de rádio sobre o género para a Antena 2, nomeadamente "Da Broadway ao West End", "O Musical" e "Da Broadway a Hollywood", rubricas transmitidas até 2005. Como encenador, estreia, em 1998, "Of Thee I Sing", de George Gershwin.
Chega a ser convidado pelo famoso violinista Lord Yehudi Menuhin para o cargo de diretor em Portugal da International Menuhin Association. Entre 1992 e 1999 desempenha as funções de diretor artístico do Festival Internacional de Música de Macau, cessando funções com o fim da administração portuguesa daquele território asiático. Mesmo mantendo as responsabilidades profissionais assumidas em Macau, regressa, em 1996, à RDP, como diretor da Antena 2.
Recebe o Prémio Bordalo da Casa da Imprensa em 1998 e é nomeado, em 1999 e em 2000, para os Globos de Ouro da SIC. Foi responsável pelo desenho do som do pavilhão da Ordem Soberana e Militar de Malta instalado na Expo'98 e idealiza o concerto de encerramento da exposição internacional. Em 1999 concebe o programa de abertura do Centro Cultural de Macau, evento no qual se destaca a primeira exibição na China de uma ópera de Wagner, no caso, "O Navio Fantasma". A convite de Jorge Salavisa, assina nove encenações na série "Grandes Mestres do Musical Alentejano", exibida no Teatro São Luís. Integra a equipa responsável pela programação de arranque na reabertura do Teatro Micaelense - Centro Cultural e de Congressos, em Ponta Delgada, Açores.
Presidiu, em diferentes ocasiões, ao júri do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, e, em 2005, ao júri internacional do 17.º Grande Prémio Internacional da Rádio (Grand Prix Radio URTI).
É agraciado com a Cruz da Ordem Soberana e Militar de Malta e com a Medalha de Mérito Cultural da República Portuguesa.
No despertar dos anos 80, em 1981, ingressa no Teatro Nacional de São Carlos, onde assume funções de coordenador de produção, de diretor da técnica e da produção e de diretor artístico. Entra para a direção da Fundação Musical dos Amigos das Crianças em 1988.
Investigador e profundo conhecedor do Musical Americano, começa a realizar, também na década de 80, programas de rádio sobre o género para a Antena 2, nomeadamente "Da Broadway ao West End", "O Musical" e "Da Broadway a Hollywood", rubricas transmitidas até 2005. Como encenador, estreia, em 1998, "Of Thee I Sing", de George Gershwin.
Chega a ser convidado pelo famoso violinista Lord Yehudi Menuhin para o cargo de diretor em Portugal da International Menuhin Association. Entre 1992 e 1999 desempenha as funções de diretor artístico do Festival Internacional de Música de Macau, cessando funções com o fim da administração portuguesa daquele território asiático. Mesmo mantendo as responsabilidades profissionais assumidas em Macau, regressa, em 1996, à RDP, como diretor da Antena 2.
Recebe o Prémio Bordalo da Casa da Imprensa em 1998 e é nomeado, em 1999 e em 2000, para os Globos de Ouro da SIC. Foi responsável pelo desenho do som do pavilhão da Ordem Soberana e Militar de Malta instalado na Expo'98 e idealiza o concerto de encerramento da exposição internacional. Em 1999 concebe o programa de abertura do Centro Cultural de Macau, evento no qual se destaca a primeira exibição na China de uma ópera de Wagner, no caso, "O Navio Fantasma". A convite de Jorge Salavisa, assina nove encenações na série "Grandes Mestres do Musical Alentejano", exibida no Teatro São Luís. Integra a equipa responsável pela programação de arranque na reabertura do Teatro Micaelense - Centro Cultural e de Congressos, em Ponta Delgada, Açores.
Presidiu, em diferentes ocasiões, ao júri do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, e, em 2005, ao júri internacional do 17.º Grande Prémio Internacional da Rádio (Grand Prix Radio URTI).
É agraciado com a Cruz da Ordem Soberana e Militar de Malta e com a Medalha de Mérito Cultural da República Portuguesa.