A Antena 2 apresenta, a partir de dia 2 de Maio, uma nova rubrica semanal com autoria de Luís Gouveia Monteiro e Sandra Martins. Perguntei ao Robot parte de conteúdos obtidos através do Chat GPT e suscita uma reflexão sobre as implicações da inteligência artificial no mundo da ciência e da filosofia.
3as feiras | 11h00 | 15h00
Perguntei ao Robot
Por Luís Gouveia Monteiro e Sandra Martins
Perguntei ao Robot é um programa da autoria de Luís Gouveia Monteiro, que faz as perguntas, com locução de Sandra Martins, que dá voz às respostas geradas pelo ChatGPT, um programa de inteligência artificial.
A exploração do novo universo das máquinas inteligentes serve para testar e divulgar as suas possibilidades e limitações. Leva-nos através da ciência e da filosofia, experimentando os espantos e os sustos à espreita nesta nova curva na marcha da espécie.
Episódios
Ep. 1 | 2 Maio
O Robot apresenta-se: explica que não tem consciência, diz que não é uma singularidade, recusa a hipótese de ser o absoluto de Hegel e garante que não é da família do Oráculo de Delfos.
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Ep. 2 | 9 Maio
O Robot tenta responder ao embaraço causado pelas perguntas sobre as suas falhas técnicas e sobre as alucinações que é acusado de sofrer.
O Robot tenta responder ao embaraço causado pelas perguntas sobre as suas falhas técnicas e sobre as alucinações que é acusado de sofrer.
Depois, pedimos-lhe para comparar a Teoria da Energia Livre com as ideias de António Damásio sobre a consciência. Coisa que ele, diz o fabricante, não tem.
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Ep. 3 | 16 Maio
O Robot conta a história do Navio de Teseu, de Plutarco, explica como datar células graças às explosões nucleares do século XX e elabora sobre a possibilidade de existir democracia celular.
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O Robot conta a história do Navio de Teseu, de Plutarco, explica como datar células graças às explosões nucleares do século XX e elabora sobre a possibilidade de existir democracia celular.
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Ep. 4 | 23 Maio
O Robot faz a cronologia dos narradores pouco confiáveis, coisa que ele tenta não ser. No final do programa, debruça-se sobre o vício de narrar e a polissemia da palavra sentido.
O Robot faz a cronologia dos narradores pouco confiáveis, coisa que ele tenta não ser. No final do programa, debruça-se sobre o vício de narrar e a polissemia da palavra sentido.
Ep. 5 | 30 Maio
O Robot diz que não tem forma física e recusa o convite para um copo. Ao contrário dos humanos, chegou primeiro à escrita do que à fermentação alcoólica.
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Luís Gouveia Monteiro | é Licenciado, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação, especialidade de Cinema e Televisão, pela NOVA-FCSH, onde é atualmente responsável pelas unidades curriculares de Atelier de Televisão e Produção e Realização Televisiva. Antes disso, foi professor de jornalismo e televisão na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Entre 2019 e 2023 foi bolseiro de doutoramento da FCT. Investiga temas relacionados com a história da visão e do espectador e interessa-se pelos pontos de contacto entre ciência, filosofia e comunicação.
Enquanto jornalista, começou no Público, passou pela SIC e esteve na fundação de projetos como o Semanário Já, o Canal de Notícias de Lisboa, a SIC Notícias, o Canal Q e o jornal O Espelho.
Foi repórter, coordenador, pivot e chefe de redação e colaborou ainda, entre outros, com a RTP2, a SIC, o Expresso e as Produções Fictícias.
Sandra Martins | Violoncelista, clarinetista e compositora. Com mais de 15 anos de carreira, colabora com inúmeros artistas portugueses como Júlio Pereira, Rodrigo Leão, Rão Kyao, Vitorino, Fausto, Manuel de Oliveira, Carolina Deslandes e Camané. Fora do país, trabalhou com a Companhia de Marionetas de Taiwan, Kanye West, Gil Goldstein e Susan Palm.
Tem 4 discos editados com a banda Caixa de Pandora. Recentemente lançou, com a Orquestra Assintomática, o disco Igual Estamos Acá.
Integra, com João Frade, o trio do guitarrista Manuel de Oliveira. Dessa colaboração resultou o álbum Entre-Lugar. O seu trabalho mais recente é Jardim de Inverno, composto em parceria com o guitarrista Francisco Sales.
Fora dos palcos, desenvolve um projeto de humanização hospitalar, no IPO de Lisboa, fazendo concertos para os doentes em regime de internamento, seus familiares e profissionais de saúde.