A Antena 2 transmite em direto a 4ª edição do Festival Robalo Jazz. Um festival que revela a diversidade e vitalidade do jazz atual, onde atuam e se juntam músicos de várias gerações e proveniências, incluindo a estreia de projetos originais.
19 a 23 Julho | às 18h00 e às 19h30
Transmissões diretas
a partir do Auditório do
Liceu Camões, em Lisboa
Gonçalo Marques
19 julho |19h30
19 julho | 18h00
José Diogo Martins
José Diogo Martins - piano
João Lobo é um baterista/compositor com uma sensibilidade invulgar e com gostos musicais muito abrangentes, para além de muitas participações em diferentes contextos musicais tem também colaborado com outras artes performativas como a dança e o teatro. João Paulo Esteves da Silva é um reconhecido músico do panorama nacional que se move nos diversos territórios do jazz, da música improvisada, da música erudita e da música mais popular. Tem uma segunda vida não tão conhecida como homem de letras: é tradutor, poeta, poliglota. Há algum tempo que estes dois músicos - de personalidades artísticas claramente compatíveis - conceberam a possibilidade de de fazer musica juntos. Este convite da Robalo foi pois natural, tal como foi a ideia de sugerir que se juntasse à música das notas a melodia das letras. João Paulo escolheu um conjunto de poemas e convidou a voz experiente de Isaque Ferreira para os declamar. Aguardamos com expectativa o resultado.
20 julho | 18h00
Clara Lai
Clara Lai - piano
Música livremente improvisada, melodia, harmonia, ritmo, ruído, silêncio.
21 julho | 18h00
Paulo Santo Quinteto
Paulo Santo - vibrafone
Luís Cunha - trompete
João Mortágua - saxofones
Francisco Brito - contrabaixo
João Lopes Pereira - bateria
21 julho | 19h30
The Selva
Ricardo Jacinto - violoncelo
Gonçalo Almeida - contrabaixo
Nuno Mourão - bateria
Hery Paz, Javier Moreno e Marcos Cavaleiro são três reconhecidos músicos oriundos respectivamente de Cuba, Espanha e Portugal. Cruzaram-se pela primeira vez em 2018, integrando o grupo de Javier Moreno numa tour pela América Central. A afinidade criada, fez com que em 2019 se voltassem a reunir para uma série de concertos, apresentando-se desta vez como colectivo.
O resultado deste encontro foi registado em estúdio e é agora editado pelo Carimbo Porta-Jazz.
A sua música é um diálogo exploratório, assente nas vivências e descobertas de cada um, trazendo cada dia, uma história inesperada para ambos.
23 julho | 18h00
Peixe-boi
João Fragoso - contrabaixo
Miguel Rodrigues - bateria
João Carreiro - guitarra
23 julho | 19h30
Nazaré da Silva quinteto
Nazaré da Silva - voz
João Gato - saxofone alto
Bernardo Tinoco - saxofone tenor
Zé Almeida - contrabaixo
Samuel Dias - bateria
Gingko
Nazaré da Silva quinteto apresenta, no Festival Robalo, composições originais. Este concerto será o lançamento de Gingko, primeiro disco do grupo, gravado em dezembro de 2020 para a editora Robalo. Partindo do universo das canções, que surgiram a partir de textos, gatos, ou do quotidiano no geral, abre-se espaço para a improvisação mais livre e coletiva.
a partir do Auditório do
Liceu Camões, em Lisboa
O Festival Robalo Jazz Antena 2 concretiza-se agora na sua 4ª edição. Significa que este ano a pandemia não impediu, tal como não impediu em 2020, que este encontro do novo jazz se realizasse. À imagem de anos anteriores procurámos reunir diferentes gerações e, dentro do contexto de um certo jazz contemporâneo, diferentes linhas estéticas. Mantemos os concertos no auditório do Liceu Camões, todos transmitidos em directo pela Antena 2 e em video streaming na homepage da rádio. Eis pois duas mãos cheias de motivos para celebrarmos.
Apresentamos ao vivo três novas edições discográficas com o selo Robalo:
- o disco de estreia do vibrafonista Paulo Santo Àgueda no dia 21 de Julho, com Luís Cunha (trompete), João Mortágua (saxofone) e João Lopes Pereira (bateria). Uma música inventiva e aliciante que aproveita as capacidades dos músicos e o som exótico do vibrafone.
- o novo disco do consagrado contrabaixista Nelson Cascais, Remembrance - The poetry of Emily Brontë com Óscar Graça (piano), Cláudio Alves (voz), Ricardo Toscano (saxofone), Eduardo Cardinho (vibrafone) e João Lopes Pereira (bateria). Trata-se de música recente inspirada na obra da escritora e poetisa Emily Brontë.
- e Gingko, o primeiro disco da cantora Nazaré da Silva que se faz acompanhar por alguns dos músicos mais interessantes da nova geração: João Gato e Bernardo Tinoco, Zé Almeida e Samuel Dias. Uma formação peculiar, sem instrumento harmónico, com voz, saxofones, contrabaixo e bateria a servir as composições cuidadas e originais da cantora.
E temos outros sete concertos:
- no primeiro dia contamos com o pianista José Diogo Martins, de Braga, com um caminho muito pessoal entre o jazz e a música improvisada.
- contamos também com a estreia do grupo que junta o pianista João Paulo Esteves da Silva ao baterista João Lobo, num concerto com poesia lida por Isaque Ferreira.
- no dia 20 temos Clara Lai, uma pianista que já viveu em Portugal residindo neste momento em Barcelona. Movimenta-se pelo universo da música improvisada com influências do jazz e da música erudita contemporânea.
- seguem-se os Peachfuzz, um grupo que junta o trompetista João Almeida a Norberto Lobo (guitarra) e João Lopes Pereira (bateria). É de esperar improvisos imaginativos nesta junção de personalidades musicais com percursos muito diferentes, mas de uma criatividade inesgotável.
- no dia 21 atua The Selva de Ricardo Jacinto, com Gonçalo Almeida e Nuno Morão, uma formação invulgar de violoncelo, contrabaixo e bateria que aproveita bem esta combinação única de instrumentos para criar texturas pouco habituais e narrativas que denotam múltiplas influências musicais.
- no dia seguinte temos o Vessel Trio, um grupo que junta Hery Paz a Javier Moreno e Marcos Cavaleiro. É uma formação clássica de saxofone, contrabaixo e bateria que nos traz música original, uma espécie de power jazz.
- e na última jornada, dia 23, estreiam-se os Peixe-boi, um grupo de João Carreiro (guitarra), João Fragoso (contrabaixo) e Miguel Rodrigues (bateria) pronto a explorar música original e música improvisada.
Este é um ano especial para a editora Robalo, numa altura em que finalmente começou a produzir programação regular. Este festival é particularmente oportuno porque permite mostrar muita da música que tem estado a ser concebida por músicos portugueses no último ano, mas que, por força das circunstâncias, não tem tido muitas oportunidades para ser ouvida.
Até já… e de novo aqui, no próximo ano.
- o disco de estreia do vibrafonista Paulo Santo Àgueda no dia 21 de Julho, com Luís Cunha (trompete), João Mortágua (saxofone) e João Lopes Pereira (bateria). Uma música inventiva e aliciante que aproveita as capacidades dos músicos e o som exótico do vibrafone.
- o novo disco do consagrado contrabaixista Nelson Cascais, Remembrance - The poetry of Emily Brontë com Óscar Graça (piano), Cláudio Alves (voz), Ricardo Toscano (saxofone), Eduardo Cardinho (vibrafone) e João Lopes Pereira (bateria). Trata-se de música recente inspirada na obra da escritora e poetisa Emily Brontë.
- e Gingko, o primeiro disco da cantora Nazaré da Silva que se faz acompanhar por alguns dos músicos mais interessantes da nova geração: João Gato e Bernardo Tinoco, Zé Almeida e Samuel Dias. Uma formação peculiar, sem instrumento harmónico, com voz, saxofones, contrabaixo e bateria a servir as composições cuidadas e originais da cantora.
E temos outros sete concertos:
- no primeiro dia contamos com o pianista José Diogo Martins, de Braga, com um caminho muito pessoal entre o jazz e a música improvisada.
- contamos também com a estreia do grupo que junta o pianista João Paulo Esteves da Silva ao baterista João Lobo, num concerto com poesia lida por Isaque Ferreira.
- no dia 20 temos Clara Lai, uma pianista que já viveu em Portugal residindo neste momento em Barcelona. Movimenta-se pelo universo da música improvisada com influências do jazz e da música erudita contemporânea.
- seguem-se os Peachfuzz, um grupo que junta o trompetista João Almeida a Norberto Lobo (guitarra) e João Lopes Pereira (bateria). É de esperar improvisos imaginativos nesta junção de personalidades musicais com percursos muito diferentes, mas de uma criatividade inesgotável.
- no dia 21 atua The Selva de Ricardo Jacinto, com Gonçalo Almeida e Nuno Morão, uma formação invulgar de violoncelo, contrabaixo e bateria que aproveita bem esta combinação única de instrumentos para criar texturas pouco habituais e narrativas que denotam múltiplas influências musicais.
- no dia seguinte temos o Vessel Trio, um grupo que junta Hery Paz a Javier Moreno e Marcos Cavaleiro. É uma formação clássica de saxofone, contrabaixo e bateria que nos traz música original, uma espécie de power jazz.
- e na última jornada, dia 23, estreiam-se os Peixe-boi, um grupo de João Carreiro (guitarra), João Fragoso (contrabaixo) e Miguel Rodrigues (bateria) pronto a explorar música original e música improvisada.
Este é um ano especial para a editora Robalo, numa altura em que finalmente começou a produzir programação regular. Este festival é particularmente oportuno porque permite mostrar muita da música que tem estado a ser concebida por músicos portugueses no último ano, mas que, por força das circunstâncias, não tem tido muitas oportunidades para ser ouvida.
Até já… e de novo aqui, no próximo ano.
Gonçalo Marques
Diretor artístico do Festival
Programa [Sumário]
19 julho | 18h00
José Diogo Martins
19 julho |19h30
Isaque Ferreira / João Paulo Esteves da Silva / João Lobo
20 julho | 18h00
20 julho | 18h00
Clara Lai
20 julho | 19h30
20 julho | 19h30
Peachfuzz
21 julho | 18h00
21 julho | 18h00
Paulo Santo Quinteto - Águeda [lançamento de disco]
21 julho | 19h30
21 julho | 19h30
The Selva
22 julho | 18h00
22 julho | 18h00
Nelson Cascais 6teto - Remenbrance, a poesia de Emily Brontë [lançamento de disco]
22 julho | 19h30
22 julho | 19h30
Vessel Trio
23 julho | 18h00
23 julho | 18h00
Peixe-boi
23 julho | 19h30
23 julho | 19h30
Nazaré da Silva quinteto - Gingko [lançamento de disco]
Festival Robalo Jazz Antena 2 - 2020 @ Jorge Carmona / Antena 2
Programação
19 julho | 18h00
José Diogo Martins
José Diogo Martins - piano
O jovem pianista José Diogo Martins apresenta-se pela primeira vez a solo na 4ª edição do festival Robalo Jazz Antena 2. Licenciado pela escola superior de Música de Lisboa, José Diogo tem-se apresentado não só em grupos de Jazz contemporâneo mas também em contextos de pura música improvisada que se aproxima da música erudita contemporânea. Para este concerto trará certamente um pouco da banda sonora destes múltiplos mundo que habita.
19 julho | 19h30
Isaque Ferreira / João Paulo Esteves da Silva / João Lobo
Isaque Ferreira - voz
João Paulo Esteves da Silva - piano
João Lobo - bateria
Isaque Ferreira / João Paulo Esteves da Silva / João Lobo
Isaque Ferreira - voz
João Paulo Esteves da Silva - piano
João Lobo - bateria
João Lobo é um baterista/compositor com uma sensibilidade invulgar e com gostos musicais muito abrangentes, para além de muitas participações em diferentes contextos musicais tem também colaborado com outras artes performativas como a dança e o teatro. João Paulo Esteves da Silva é um reconhecido músico do panorama nacional que se move nos diversos territórios do jazz, da música improvisada, da música erudita e da música mais popular. Tem uma segunda vida não tão conhecida como homem de letras: é tradutor, poeta, poliglota. Há algum tempo que estes dois músicos - de personalidades artísticas claramente compatíveis - conceberam a possibilidade de de fazer musica juntos. Este convite da Robalo foi pois natural, tal como foi a ideia de sugerir que se juntasse à música das notas a melodia das letras. João Paulo escolheu um conjunto de poemas e convidou a voz experiente de Isaque Ferreira para os declamar. Aguardamos com expectativa o resultado.
20 julho | 18h00
Clara Lai
Clara Lai - piano
@ Ernest Abentin
Clara Lai é uma pianista e compositora que reside atualmente em Barcelona. Nos seus concertos gosta explorar o espaço entre a improvisação livre e a composição. As suas improvisações refletem as suas influências vindas do Jazz mais livre e da música erudita contemporânea.
20 julho | 19h30
20 julho | 19h30
@ Vera Marmelo e Nuno Martins
Música livremente improvisada, melodia, harmonia, ritmo, ruído, silêncio.
21 julho | 18h00
Paulo Santo Quinteto
Paulo Santo - vibrafone
Luís Cunha - trompete
João Mortágua - saxofones
Francisco Brito - contrabaixo
João Lopes Pereira - bateria
Águeda
Com esta formação Paulo procura uma música polifónica, com um largo espectro tímbrico, por vezes densa, outras delicada, ainda que sempre acessível.
Na sua composição explora múltiplas facetas como a ambiguidade, a perspetiva ou a ilusão. Onde restrições performativas ou outras, se revelam a matéria para que tal partitura resulte naquela e não noutra qualquer música.
O quinteto apresenta no festival o seu primeiro disco intitulado Águeda com o carimbo robalo.
Na sua composição explora múltiplas facetas como a ambiguidade, a perspetiva ou a ilusão. Onde restrições performativas ou outras, se revelam a matéria para que tal partitura resulte naquela e não noutra qualquer música.
O quinteto apresenta no festival o seu primeiro disco intitulado Águeda com o carimbo robalo.
21 julho | 19h30
The Selva
Ricardo Jacinto - violoncelo
Gonçalo Almeida - contrabaixo
Nuno Mourão - bateria
The Selva é um trio de improvisação livre com Ricardo Jacinto no violoncelo, Gonçalo Almeida no contrabaixo e Nuno Morão na bateria.
Formado em 2016, a sua música explora as interseções entre o alargado espectro musical de cada um dos seus membros, apresentando ao vivo um diálogo imprevisível e multi-idiomático.
Em 2017, 2019 e 2021 editaram três discos pela Clean Feed e Shhpuma: The Selva, Canícula Rosa e Barbatrama.
22 julho | 18h00
Nelson Cascais 6teto
Cláudio Alves - voz
Ricardo Toscano - saxofone
Eduardo Cardinho - vibrafone
Óscar Graça - teclados
Nelson Cascais - contrabaixo
João Lopes Pereira - bateria
22 julho | 18h00
Nelson Cascais 6teto
Cláudio Alves - voz
Ricardo Toscano - saxofone
Eduardo Cardinho - vibrafone
Óscar Graça - teclados
Nelson Cascais - contrabaixo
João Lopes Pereira - bateria
Remenbrance, a poesia de Emily Brontë
Nelson Cascais é um dos contrabaixistas mais reconhecidos e requisitados da cena Jazzística nacional. Nesta sua última aventura musical inspira-se no universo da escritora inglesa Emily Brontë, famosa pelo seu único romance Monte dos Vendavais, mas também autora de uma obra poética considerável. A sua vida foi marcada pela morte da mãe e de 3 irmãs, tendo ela própria falecido com apenas 30 anos. Os seus poemas estão pois repletos de referências à sensação de perda, algo que se traduz numa luz triste e melancólica que atravessa este nova obra de Nelson Cascais. Mas a história da arte mostra repetidamente como é possível descobrir o belo no trágico, isso mesmo transparece igualmente nesta música repleta de diferentes cores e de caminhos inesperados.
Nelson Cascais, em excelente companhia de músicos de diversas gerações e sensibilidades, apresenta aquela que é porventura a sua obra mais ousada, onde apesar de manter os traços líricos e formais que lhe são reconhecidos, consegue pintar novas e variadas paisagens.
Nelson Cascais apresenta o seu último disco Remembrance - a poesia de Emily Brontë, edição Robalo.
22 julho | 19h30
Vessel Trio
Hery Paz - saxofone
Javier Moreno - contrabaixo
Marcos Cavaleiro - bateria
22 julho | 19h30
Vessel Trio
Hery Paz - saxofone
Javier Moreno - contrabaixo
Marcos Cavaleiro - bateria
Hery Paz, Javier Moreno e Marcos Cavaleiro são três reconhecidos músicos oriundos respectivamente de Cuba, Espanha e Portugal. Cruzaram-se pela primeira vez em 2018, integrando o grupo de Javier Moreno numa tour pela América Central. A afinidade criada, fez com que em 2019 se voltassem a reunir para uma série de concertos, apresentando-se desta vez como colectivo.
O resultado deste encontro foi registado em estúdio e é agora editado pelo Carimbo Porta-Jazz.
A sua música é um diálogo exploratório, assente nas vivências e descobertas de cada um, trazendo cada dia, uma história inesperada para ambos.
23 julho | 18h00
Peixe-boi
João Fragoso - contrabaixo
Miguel Rodrigues - bateria
João Carreiro - guitarra
Peixe-boi é a junção provável de três amigos que partilham gostos e ideias musicais.
A música parte maioritariamente de fragmentos melódicos, formas específicas ou texturas subtis, submetidas ao improviso e à procura conjunta de liberdade dentro de contextos mais estruturados.
A música parte maioritariamente de fragmentos melódicos, formas específicas ou texturas subtis, submetidas ao improviso e à procura conjunta de liberdade dentro de contextos mais estruturados.
23 julho | 19h30
Nazaré da Silva quinteto
Nazaré da Silva - voz
João Gato - saxofone alto
Bernardo Tinoco - saxofone tenor
Zé Almeida - contrabaixo
Samuel Dias - bateria
Gingko
Nazaré da Silva quinteto apresenta, no Festival Robalo, composições originais. Este concerto será o lançamento de Gingko, primeiro disco do grupo, gravado em dezembro de 2020 para a editora Robalo. Partindo do universo das canções, que surgiram a partir de textos, gatos, ou do quotidiano no geral, abre-se espaço para a improvisação mais livre e coletiva.