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Grande Auditório Reinaldo Francisco / Produção: Susana Valente

Metropolitan

Met | Chostakovitch | Lady Macbeth de Mtsensk | 4 Março | 18h00

Metropolitan Opera

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Met | Chostakovitch | Lady Macbeth de Mtsensk | 4 Março | 18h00 Met | Chostakovitch | Lady Macbeth de Mtsensk | 4 Março | 18h00

de Nova Iorque    


4 Março | 18h00

Dmitri Chostakovitch | Lady Macbeth do distrito de Mtsensk 


Katerina Ismailova: Svetlana Sozdateleva (S)
Sergey: Brandon Jovanovich (T)
Zinovy Ismailov: Nikolai Schukoff (T)
Boris Ismailov: John Relyea (B)
Sonyetka: Maria Barakova (MS)
Padre: Goran Juric (B)
Sargento de Polícia: Alexey Shishlayev (B)
Velho condenado: Alexander Tsymbalyuk (B)

Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Keri-Lynn Wilson



Para ler mais sobre esta récita, clicar aqui.





Transmissão da gravação
realizada em The Metropolitan Opera de Nova Iorque,
no Outono de 2022
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente




Lady Macbeth de Mzensk
Ópera em 4 atos e 9 cenas

Música de Dmitri Chostakovich (1906-1975)
Libreto do compositor e de Alexander Preys (1905-1942), tendo por base o romance homónimo de Nikolai Leskov    

Esta ópera estreou a 22 de janeiro de 1934 no Teatro Mikhaylovsky em São Petersburgo (então Leningrado), e dois dias depois foi apresentada em Moscovo, com enorme sucesso de público e crítica. Nos anos seguintes foi encenada em palcos de todo o mundo.
Com uma duração aproximada de 160 minutos, foi dedicada por Chostakovich à sua primeira esposa, a física Nina Varzar. O compositor nesta ópera incorpora elementos de expressionismo e verismo, e conta a história de uma mulher solitária, na Rússia do século XIX, que se apaixona por um dos trabalhadores de seu marido e se torna assassina.
A ação passa-se no distrito de Mtsensk, cerca de 240 quilómetros ao sul de Moscovo, e na Sibéria, a vasta e inóspita região do nordeste da Rússia, para onde os criminosos eram tradicionalmente banidos ao longo da história do país.


Apesar do seu sucesso imediato, a nível popular e das autoridades oficiais, dois anos depois, e a seguir a uma récita no Teatro Bolshoi a que assistiu Estaline, foi publicada no jornal Pravda, uma severa crítica que a descrevia como "ruído ao invés de música", entre outros aspetos. Após isto, esta ópera é banida, na União Soviética, até 1961.

Esta foi a última ópera de Chostakovich. Nos anos 1960 compôs uma nova versão, suprimindo as partes mais controversas. Atualmente, porém, a composição original é a mais executada.




Fotos Evan Zimmerman / Met Opera