Carlos, o épico biográficoque marca o festival de Cannes
Édgar Ramírez interpretndo o terrorista venezuelano

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Carlos, o épico biográfico
que marca o festival de Cannes

Novo filme de Olivier Assayas sobre o terrorista venezuelano foi exibido em selecção oficial fora de competição

Há cinco anos o produtor Daniel Leconte após ter visto "Syriana", desde logo ficou com a vontade de fazer uma produção da mesma escala na Europa. Assim surgiu a ideia de contar a história de Carlos, o chacal, famoso terrorista europeu que desenvolveu a actividade entre a década de 70 e 80 d século XX.

A escolha inicial para dirigir a película recaiu sobre Radu Mihaileanu, mas perante uma resposta negativa do realizador propôs o desafio a Olivier Assayas.

O projecto ganhou ambição e além de filme tornou-se numa série para televisão, em três episódios com cerca de 5 horas e 30 minutos. Esta foi a versão apresentada no festival de Cannes.

Olivier Assayas levou o projecto ao limite filmando em três meses em diversas cidades, de Londres a Paris, passando por Madrid, Berlim, Beirut, Damasco, entre outras. Depois decidiu introduzir diversas línguas na sequência do argumento, do inglês ao espanhol, passando pelo alemão, o francês e o árabe.

Édgar Ramírez agarrou a personagem de Carlos com enorme pujança absorvendo quer fisicamente, quer numa certa ascética as idiossincrasias deste símbolo do nosso tempo. Entendemos como de um activo valioso da causa palestiniana se transforma num homem de convicções, mas independente de ordens superiores e trabalhando por conta própria.

O momento do filme "Carlos" é o assalto ao quartel general da OPEC, em Viena, no ano de 1975, fazendo reféns os ministros de vários países, conseguindo com sucesso um avião e uma choruda soma em dinheiro, pelo resgate do ministro saudita, que deveria ter sido eliminado na operação.

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