Cinema Independente • IndieLisboa 2013
IndieLisboa premeia "Leviathan" e "Lacrau"
10ª edição consagra longas-metragens sobre a pesca comercial no Atlântico norte e vivências no espaço rural e urbano português.
O grande prémio de longa-metragem do festival de cinema IndieLisboa 2013 foi atribuído a "Leviathan", de Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel, uma coprodução britânica, norte-americana e francesa, anunciou hoje a organização. Trata-se de um documentário sobre a pesca industrial no Atlântico Norte.
Na competição nacional, o prémio Digimaster para melhor longa-metragem portuguesa premiou "Lacrau" um filme-ensaio de João Vladimiro sobre o Portugal rural e urbano.
É a terceira obra do portuense João Vladimiro, 32 anos, formado em design. Já tinha sido premiado no IndieLisboa pela realização da curta-metragem "Pé na terra" (2006) e realizou a longa-metragem "Jardim" (2007), uma encomenda sobre o trabalho do arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles na concepção dos Jardins Gulbenkian.
O prémio de Distribuição TV Cine contemplou "Eles voltam", do brasileiro Marcelo Lordello. É um filme sobre a viagem de regresso a casa de uma adolescente do Recife que é largada pelos pais no meio da estrada como castigo. Com este galardão estão assegurados os direitos de distribuição do filmeem Portugal.
Nas curtas-metragens, o grande prémio contemplou "Da Vinci", de Yuri Ancarini, enquanto o filme de animação "Comme des Lapins", o documentário "Resistente" e os filmes de ficção "Noelia" e "El Ruido de las Estrelas me Aturde" foram contemplados com menções honrosas.
O prémio Pixel Bunker, para a melhor curta-metragem portuguesa, premiou "Gingers", de António da Silva, enquanto a menção honrosa foi atribuída a "Má Raça", que também foi contemplado com o galardão novo talento FNAC.
Quanto ao prémio Novíssimos, foi atribuído a "Outro Homem Qualquer", do português Luís Soares.
O prémio Culturgest Pulsar do Mundo foi para "La Chica del Sur”, do argentino José Luis García, e a menção honrosa foi atribuída a "Donauspital", do austríaco Nikolaus Geyrhalter.
O prémio Amnistia Internacional foi atribuído a "The Act of Killing", do dinamarquês Joshua Oppenheimer, e a menção honrosa a "The Devil", do francês Jean-Gabriel Périot.
O prémio Árvores da Vida, uma escolha de um júri católico, foi atribuído a "Lacrau", de João Vladimiro, e a menção honrosa a "Rhoma Acans", da portuguesa Leonor Teles.
"É o amor", de João Canijo, venceu o prémio TAP para longa-metragem portuguesa de ficção, enquanto o prémio TAP na categoria de documentário português foi para "Torres & Cometas", de Gonçalo Tocha.
Nos prémios atribuídos pelo público, os vencedores foram "Amsterdam Stories IUSA", na categoria de longa-metragem, "Le Libraire de Belfast" (curta-metragem) e "De Club van Lelijke Kinderen/O Clube das Crianças Feias" (IndieJúnior).