O 3D ainda cresce na Europa
O 3D cresce a duas velocidades, nos Estados Unidos e na Europa.

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O 3D ainda cresce na Europa

O 3D pode estar em crise nos Estados Unidos, mas na Europa as receitas provenientes da nova tecnologia ainda fornecem indicações positivas.

As três dimensões podem estar em declínio na América do Norte, mas na Europa o entusiasmo mantém-se forte.

A Real 3D, uma das maiores empresas de equipamento e desenvolvimento tecnológico nesta área divulgou uma série de dados que confirmam essa diferença na reacção do público.

Vejamos o caso mais recente, "Transformers 3". Nos EUA as receitas do 3D representaram 60% to total contra 70% na Europa. E este foi o melhor resultado que o 3D conseguiu do outro lado do Atlântico nos últimos tempos. Os lançamentos anteriores não passaram dos 40% e deram início a um clima de pânico entre os estúdios.

Na Europa, o cenário é diferente. "Thor" fez 80% do seu negócio a partir do 3D. "Piratas das Caraíbas: Por Estranhas Marés" quase 70% e, no caso de "O Panda do Kung Fu 2", 67%.

Chamo a atenção para o facto de estes dados terem sido veiculados por uma empresa que fornece equipamento para salas de cinema e desenvolve tecnologia de projecção em três dimensões. De qualquer maneira, os valores são credíveis e concidem com informações recebidas de outras fontes. O que não significa que a situação não mude de um momento para o outro e estejamos apenas a assistir a uma reacção mais lenta por parte dos consumidores europeus.

Uma coisa é certa, o futuro do 3D depende mais das decisões da própria indústria e menos do comum dos mortais que compra o bilhete. O espectador limita-se a reagir às propostas que lhe apresentam. E essas têm sido, na maior parte dos casos, pouco atrativas.




Fonte: The Wrap, Real 3D

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publicado 13:26 - 05 julho '11

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