13 Mai 2020 0:35

Todas as estruturas do cinema, nacionais e internacionais, da produção à difusão, estão a tentar adaptar-se às condições drásticas resultantes da pandemia do novo coronavírus. Depois das salas comerciais e dos festivais, são os prémios anuais que se vêem também compelidos a repensar as suas regras.

Já aconteceu com os Óscares e, como seria de esperar, verifica-se agora com os prémios europeus — mais especificamente, os prémios da Academia Europeia de Cinema, ganhos, na última edição, por "A Favorita" (com um total de oito distinções, incluindo a de melhor filme).

No essencial, um pouco à maneira do que aconteceu com os prémios de Hollywood, a Academia Europeia veio esclarecer a questão da elegibilidade dos filmes que não puderam (ou não vão poder) ter um lançamento nas salas até à data de 31 de maio de 2020 — isto porque o regulamento estabelecia que os candidatos a nomeações deveriam ter a sua primeira projecção oficial, num festival ou numa sala comercial, entre 1 de junho de 2019 e 31 de maio de 2020 (o calendário dos candidatos aos Óscares vai de janeiro a dezembro de cada ano).

Assim, estabeleceu-se uma medida "de carácter excepcional": os filmes poderão ser candidatos aos Prémios Europeus desde que o seu lançamento, numa sala ou online, aconteça até ao final do mês de novembro.

A 33ª cerimónia de prémios promovida pela Academia Europeia de Cinema está agendada para 12 de dezembro de 2020, em Reykjavik, capital da Islândia.

  • cinemaxeditor
  • 13 Mai 2020 0:35

+ conteúdos