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"Toy Story 3", a trilogia que acaba bem

A Pixar encerra com brilhantismo a sua série emblemática.

Andy e Buzz regressam, uma década depois do episódio anterior, disponíveis para uma grande aventura que corresponda a uma despedida condigna. Andy cresceu e antes de partir para a universidade decide doar os brinquedos a um infantário que se revela uma autêntica prisão da qual só querem fugir.

"Toy Story 3" tem um excelente argumento, completamente original no sentido de que não depende de nenhuma ideia dos filmes anteriores e apresenta as melhores sequências de acção da série - são duas fugas, do infantário e de um centro de reciclagem de resíduos.

Finalmente, encontra uma solução brilhante para resolver a relação de Andy com os seus brinquedos - o desfecho é profundamente tocante e vai deixar os pais mais emocionados do que as crianças, porque são eles que projectam ali a intensidade desse momento de transição de idades dos filhos.

É hilariante, empolgante e emocionante, tem uma humanidade que não se sente em muitos filmes adultos. "Toy Story" é o melhor filme deste Verão e sério candidato a melhor filme do ano. E sobretudo é um desenho animado que honra o património da Pixar, ao encerrar com brilhantismo a série emblemática do estúdio.

TOY STORY 3 (3D) Os criadores dos filmes "Toy Story" reabrem a caixa de brinquedos e trazem de volta aos espectadores o mundo encantador de Woody, Buzz e do gangue de personagens favoritas em Toy Story 3. Os brinquedos são lançados numa sala cheia de crianças endiabradas, que mal podem esperar para colocar as suas mãos pegajosas nestes "novos" brinquedos. Gera-se um pandemónio à medida que os brinquedos se tentam manter juntos, assegurando-se que "nenhum brinquedo fica para trás". De Lee Unkrich com Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack; Animação; M/6; EUA; 2010