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Veneza, dia 9: uma aventura lusitana
João Nicolau estreia-se na longa-metragem com uma fantasia com diversidade temática
Que melhor ideia para fugir à vida rotineira de Lisboa e à chatice do fiscal dos impostos, do que embarcar numa caravela do século XV e viver uma aventura, abraçando as leis da pirataria? "A Espada e a Rosa" de João Nicolau deu à costa Veneziana, por via de um desejo expresso dos programadores da secção Orizzonti.
João Nicolau define "A Espada e a Rosa" como um filme de aventuras e um filme autobiográfico sobre a origem do universo... Nele se intersectam varias temáticas da astronomia à física, da fantasia à utopia, o passado e o presente e a possibilidade de um futuro.
Já o actor Manuel Mesquita sublinhou em Veneza o lado musical desta história, numa perspectiva orgânica, facto que releva da sua faceta de compositor e daí muitos dos diálogos são explicita ou implicitamente cantados.
Porém, refere que não "improvisou", seguiu com religiosidade o texto que compõe a ascética da personagem central que também tem o nome de Manuel.
"A Espada e a Rosa" tem distribuição em sala assegurada em Portugal e na França, com estreia previsível ainda neste ano de 2010.
>Ouça a crítica de José Paulo Alcobia
por José Paulo Alcobia
publicado 09:58 - 18 janeiro '11