"O treino do pessoal que integra as (novas) unidades foi realizado em 80 quartéis e seis centros de formação", disse o ministro da Defesa, Sergei Choigu, após uma reunião do governo, em Moscovo.
O ministro disse que os "recrutas" vão ser enviados para as frentes de combate integrados em unidades que já combateram na Ucrânia desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.
De acordo com Choigou, "um número importante" de pessoas apresentaram-se voluntariamente nos postos militares, em todo o país, antes de receberem a ordem oficial de mobilização.
A mobilização suscitou inquietação na Rússia, com manifestações de protesto em algumas regiões.
Paralelamente, milhares de homens abandonaram o país temendo a incorporação militar.
Hoje, o ministro da Defesa voltou a afirmar que os soldados que cumprem neste momento período de serviço militar obrigatório não vão ser enviados "para a frente ucraniana".
As autoridades russas iniciaram este mês o "recrutamento de outono" que deve mobilizar 120 mil mancebos no serviço militar obrigatório.
Lusa