O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, explicou à Lusa que a operação financeira visa "garantir ao Sesaram o necessário reforço, tendo em vista o compromisso assumido de amortizar o empréstimo".
O governante referiu ainda que este tipo de amortizações "têm vindo a acontecer com regularidade, no sentido da redução da dívida".
O executivo argumenta na resolução que “é premente reforçar a solvabilidade desta entidade e, em concreto, garantir o pagamento do financiamento contratado, em novembro de 2004, com o banco ABN AMRO Bank N.V., London Branch, atual KOFIBA - Kommunalfinanzierungsbank GmbH, no montante de 75 milhões de euros, que tem data de maturidade em 29 de novembro de 2019", pode ler-se.
“O património líquido do Sesaram encontra-se negativo, pelo que, em conformidade com o parecer do respetivo Conselho Fiscal, se impõe promover a entrada de capital para cobertura de prejuízos", indica o documento.
O executivo considera que se trata de “um ato urgente e inadiável, que assume um verdadeiro caráter de interesse público".
c/LUSA