Nuno Espírito Santo admite que o resultado da partida de sábado poderá ser importante em termos classificativos, mas nunca decisivo para o desfecho, até porque acredita que a luta pelo título será “até ao fim”.
Pela frente estará um “adversário difícil”, mas que está bem estudado, garante Nuno que, como é hábito, voltou a insistir que o foco primeiro é a sua equipa, não apenas nas questões táticas, mas também na necessidade de controlar de emoções.
“Se formos capazes de controlar as emoções e condicionar tudo isso, seremos fortes e capazes de conquistar o que pretendemos”, sublinhou o técnico portista na conferência de imprensa em que antecipou o jogo de cartaz da 27ª jornada da Liga.
Um só objetivo para o treinador dos dragões: “O FC Porto prepara todos os jogos da mesma maneira, com uma única intenção e um só objetivo, que é o de vencer, e este não é exceção. Não nos passa pela cabeça outra interpretação que não seja a de vencer o jogo e continuar o nosso caminho numa luta que vai ser até ao fim. É um jogo importante, diferente para nós portistas, que para os nossos adeptos significa muito, e que em termos de classificação poderá ser importante, não decisivo”.
Todos os jogos são finais, diz Nuno espírito Santo: “O FC Porto está impossibilitado de perder pontos em todos os jogos. Todos os jogos são encarados da mesma maneira, todos os jogos do FC Porto são finais, desde o primeiro ao último da época. Portanto, vamos ao Estádio da Luz com a ambição de conquistar três pontos”.
O estado de espírito da equipa, segundo o técnico: “Sinto que a equipa está bem, está motivada e com vontade de competir num jogo que sabemos que é diferente de todos os outros.
O treinador reconhece que o Benfica é uma equipa forte: “O Benfica é um adversário difícil, é uma boa equipa, que tem rotinas continuadas ao longo das épocas, com boas individualidades, um coletivo forte, que defende bem e que é forte nas suas saídas rápidas. Passámos essa informação aos jogadores, mas essencialmente focamo-nos em nós, porque queremos contrariar essas questões, potenciar o nosso jogo e ser capazes de controlar e dominar o jogo. Além das questões táticas, será um jogo de emoções, em que nós, enquanto equipa jovem, temos vindo a melhorar. Neste jogo não será necessária tanta motivação, mas sim o controlo de emoções. Se formos capazes de controlar as emoções e condicionar tudo isso, seremos fortes e capazes de conquistar o que pretendemos”.
