Carlos Brito, antigo dirigente do PCP - e um dos mais proeminentes dissidentes do partido -, evoca o Muro de Berlim, cujo desmantelamento aconteceu há 25 anos.
O Muro, "ato desesperado" da RDA (antiga República Democrática da Alemanha, de influência soviética) materializa duas tragédias, na opinião do atual membro da Renovação Comunista: por um lado, o sofrimento e a divisão do povo alemão; pelo outro, significa a perda de terreno do Socialismo face ao Grande Capital, com a consequente regressão dos direitos, liberdades e garantias conquistados pela luta popular, culminando na atual situação de "extrema austeridade" em que está o mundo.
Apesar disso, Carlos Brito diz acreditar que o Socialismo está mais vivo do que nunca.