Aquedutos subterrâneos de Lisboa receberam corrida Underground

por Nuno Patrício - RTP
Foto: Direitos Reservados

Lisboa esconde no subsolo alguns quilómetros de tuneis e aquedutos, mandados construir a partir do século XVIII, que abasteciam a cidade de água proveniente de vários pontos vizinhos da capital.

Atualmente estes tuneis e aquedutos, agora desativados, continuam lá, enterrados sob os pés de quem diariamente circula em Lisboa.

A comunidade Correr Lisboa, um grupo que pratica atletismo amador, sabendo desses tuneis organizou, este sábado, uma corrida muito particular sob o lema “Underground” (debaixo de terra).

Uma corrida especial que contou apenas com 100 participantes que, de capacete e lanternas, exploraram as galerias subterrâneas da capital, a cargo da EPALe que fazem parte do espaço museulógico da empresa de águas da capital.

O evento começou no reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, o mais antigo reservatório de água de Lisboa, obra do arquiteto húngaro Carlos Mardel, em 1746, seguindo os corredores por baixo de terra até ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, junto ao elevador da Gloria.

Esta iniciativa tinha como propósito dar a conhecer um pouco mais as riquezas que a capital portuguesa contém, bem como a promoção da modalidade desportiva, que cada vez mais se pratica um pouco por todo o mundo, e Lisboa não é exceção.

A RTP foi convidada a viajar com a comunidade Correr Lisboa e mostra, num pequeno vídeo, como os participantes viveram esta aventura subterrânea.
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