Maratona de Pequim ameaça banir para sempre suspeitos de batota

por Lusa
Legenda da Imagem Foto: Jason Lee - Reuters

A organização da maratona de Pequim, que se disputou em 17 de setembro, ameaçou banir para sempre os participantes que fizeram batota, em mais um escândalo num desporto que está em rápido crescimento na China.

Segundo o portal China.org, cinco corredores foram fotografados a usar o mesmo número de identificação (D0198), suscitando suspeitas de que terão dividido o percurso entre si.

A publicação das fotografias nas redes sociais, levou a organização do evento a lançar uma investigação.

A confirmar-se a fraude, os atletas "serão seriamente punidos, incluindo com a proibição de participar na prova para sempre".

Em 2016, três milhões de atletas participaram em maratonas na China, ilustrando o rápido crescimento deste desporto no país.

No entanto, vários escândalos têm abalado a competição

Em dezembro passado, um homem morreu de ataque cardíaco durante a maratona de Xiamen, quando faltavam 4,5 quilómetros para chegar à meta, tendo sido descoberto que este corria em nome de outra pessoa.

A organização desqualificou mais tarde 30 dos 18 mil participantes.

Em março passado, a Associação de Atletismo da China anunciou que quem participar de maratonas sob um nome falso, ou recorrer a um substituto a meio da prova, arrisca-se a ser banido do desporto.

A maratona de Pequim foi ganha no domingo pelo marroquino Salah-Eddine Bounasr, enquanto a prova feminina foi conquistada pela etíope Meselech Beyene.
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