"Agora é o tri!", exclama o antigo dirigente do Benfica, Ribeiro e Castro.
Afinal a quem pertence o maior mérito e demérito nesta competição? O carismático benfiquista começou por constatar o óbvio: "Em todos os títulos há mérito de quem ganha e demérito de quem perde".
Ribeiro e Castro, em entrevista ao jornalista da Antena 1 Mário Rui, prefere viver o presente e exultar com a conquista: "Vamos festejar o nosso triunfo. É uma vitória com uma grande percentagem do presidente e depois, como é óbvio, de toda a equipa técnica, jogadores e demais elementos do grupo. Agora é o tri!".
O antigo dirigente não esquece o que ficou para trás e lembra que foi um ano muito difícil: "Tivemos que mudar muito o plantel com a saída de Oblak, Garay, Rodrigo, Markovic e Matic. Houve uma profunda remodelação no meio-campo e entraram Talisca e Jonas".
Convidado a dar a sua opinião a propósito da continuidade de Jorge Jesus no comando da equipa teceu a seguinte reflexão: "O Benfica deve-lhe muito. Há dois anos foi muito contestado e o presidente segurou-o quase sozinho. Contudo lembro que muitas vezes é mais fácil mudar em alta do que em baixa. Sou contra a sua saída mas se tiver que nos deixar esta é uma altura propícia. Hoje talvez tenhamos mais maturidade para mudar".
Ribeiro e Castro olha para o bicampeonato e sem querer entrar em comparações recorda a vitória de há 31 anos e encontra algumas semelhanças: "O outro também foi muito disputado e acabámos por ganhar com três pontos de vantagem sobre o FC Porto. Hoje é tudo muito diferente há mais jogadores estrangeiros mas o entusiasmo benfiquista é que se mantém".
A terminar o ex-dirigente repudiou com veemência as cenas de violência do último fim de semana: "É preciso banir estes grupos de pseudo-adeptos que beliscam a imagem do clube. Isto não pode acontecer. É uma vergonha. O que fizeram em Guimarães roubando e vandalizando e no Marquês de Pombal foi estragar a festa dos benfiquistas".