Luís Filipe Vieira condena atos de violência

por Mário Aleixo - RTP
Luís Filipe Vieira condenou a violência que invadiu a noite de festa Lusa

O presidente do Benfica condenou, no site oficial do clube, os atos de violência que ensombraram os festejos do bicampeonato.

O líder do clube da Luz agradeceu a todos os que participaram na festa ao mesmo tempo que condenou os atos violentos ao afirmar: “O futebol não pode pactuar com qualquer tipo de violência. As imagens que vi pela televisão, as imagens que presenciei ao vivo em Guimarães, no Porto ou em Lisboa deixam-me orgulhoso porque demonstram a dimensão do Clube, a sua grandeza, mas principalmente a grandeza dos seus sócios e adeptos.

Este título não foi ganho contra ninguém, é um título de todos aqueles que gostam de futebol. É um título de todos os benfiquistas, estejam eles onde estiverem.

Devo confessar igualmente alguma frustração. A frustração de quem já viu as imagens da criança que em Guimarães assistiu à detenção do pai de forma violenta e sem razão aparente, a frustração de quem viu os incidentes que interromperam os nossos festejos no Marquês nesta madrugada.

O futebol não pode pactuar com qualquer tipo de violência, é preciso apurar responsabilidades. É preciso que os responsáveis pela violência da noite passada sejam identificados e punidos. O futebol não precisa dos que ontem provocaram as cenas que vimos.

Vi milhares de jovens, centenas de crianças, famílias inteiras a festejar no Marquês. Foi para isso que trabalhámos durante todo o ano, foi para isso que idealizámos tudo o que foi preparado no Marquês. Infelizmente, uma minoria tentou estragar tudo aquilo que preparámos. Não sei se são benfiquistas ou apenas um grupo de vândalos profissionais. Sejam o que forem, têm de ser responsabilizados pelo que fizeram. O futebol não precisa deles.

Quanto às forças de segurança, também há imagens que devem merecer a atenção e a abertura de inquérito por parte do Ministério da Administração Interna. É preciso apurar se não houve, em alguns momentos, excessos por parte das forças de segurança”.

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